30 de set. de 2014

VOCÊ CONHECE A SUA EMPRESA?

ABRAHAM SHAPIRO











Há um exercício que proponho a todo cliente com quem inicio nova consultoria. Pode ser divertido e útil a você fazê-lo. Ele o ajudará a ver a sua empresa desde outra ótica. É assim:
Passo 1. Escreva um texto com o título “QUEM SOMOS NÓS?” Seja dramático. Escreva-o como uma trama. Capriche. Após o rascunho, resuma-o a 25 palavras se possível. Caso você sinta-se inspirado, reduza-o novamente... desta vez a uma só palavra ou a um só verbo. Você é capaz de dizer o que é a sua empresa em uma palavra só? Se sim... fantástico. Isso indica que a sua consciência sobre o seu negócio é altíssima!
Passo 2. Liste três itens em que vocês sejam SINGULARES para os clientes. Três atributos únicos que definam a sua empresa.
Passo 3. Declare de modo preciso a COISA BOA E DEFINITIVA que os distingue dos  seus concorrentes. Não mais que vinte e cinco palavras.
Passo 4.  É chegada a hora de analisar quem é o seu principal concorrente. Com 25 palavras poderosas, precisas, elogiosas... verdadeiras... diga QUEM É ELE?  Depois, liste três grandes diferenças entre vocês e eles. Desta vez não seja resumido, mas franco.
Faça este exercício sozinho. Depois divida com os colegas de trabalho. Argumente de modo sério a necessidade de que pensem bem ao fazê-lo!
E agora: o desafio! Você teria coragem de pedir a um grupo de clientes que fizesse este exercício respondendo as perguntas sobre a sua empresa? Para começar, tente com um cliente amigável. Mas não fuja de fazer também com aquele cliente cético ou detrator da sua marca.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

29 de set. de 2014

TRAINEES ARROGANTES

ABRAHAM SHAPIRO


Publicado na Folha de Londrina de 29 de setembro de 2014 - Alguém comentou comigo sobre jovens trainees. E não foi a respeito de competências técnicas, mas sobre a arrogância e prepotência de muitos deles.
Talvez o que esteja acontecendo é que muitos desses jovens foram levados a crer que são parte de uma elite superior, acima de toda a humanidade. Eles pensam que serão os futuros líderes de grandes companhias e, ensinados a julgar-se assim, sua conduta arrogante supera seu talento e potencial.
Arrogância é a qualidade de quem, por suposta superioridade moral, social, intelectual ou de comportamento, assume atitude prepotente ou de desprezo aos outros.
É preciso entender que escolas “formadoras de líderes” são uma grande ilusão. Por melhor que seja seu currículo, poucas delas se preocupam em incentivar os alunos a desenvolver competências comportamentais bem posicionadas. E são estas competências, vividas plenamente na prática, que definem a liderança.  Os alunos acabam cuidando disso particularmente e de modo precário – nos botecos ao redor das faculdades.
Poucos deles conseguem se dar conta do universo em que estão inseridos ou de que este país é o Brasil – com suas astronômicas diferenças sócio-econômicas e culturais.
O resultado é o choque de que lhes falta maturidade, experiência de vida e a constatação de que o mundo não termina em seu umbigo. Descobrem dolorosamente que as pessoas não existem apenas para servi-los e que o mundo é bem maior do que a escola que frequentaram ou o ambiente asséptico, higiênico e rico em proteínas em que foram criados.
Minha vida profissional leva-me a implorar às faculdades e escolas que capacitem os jovens estudantes e especialmente aos universitários a que respeitem as diferenças. As pessoas são diferentes, falam diferente, têm valores diferentes e para ser um grande profissional não basta saber como aplicar fórmulas, conceitos ou análises. O maior investimento deve ser feito em conhecer as pessoas com quem se trabalha, ser e demonstrar-se humilde, estar aberto a aprender, pois, é para isso que foram selecionados.
Se você deseja contratar trainees na sua empresa, aproveite o potencial para agir positivamente na sociedade dos nossos jovens estudantes candidatos. Inspire-os a demonstrar o melhor que o ser humano tem a oferecer e, acima de tudo, dê-lhes exemplo. Isto será um bem mútuo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

28 de set. de 2014

NOVO VÍDEO PROFISSÃO ATITUDE

ABRAHAM SHAPIRO

"Não comunicamos o que devíamos" é o título do novo vídeo Profissão Atitude que está no ar no nosso Canal Exclusivo no Youtube.

Clique aqui e assista.

Se possível, divulgue.

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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

26 de set. de 2014

NOSSO NOVO BLOG



Queridos leitores do blog Profissão Atitude,
Acabo de lançar um novo blog. É a minha colaboração para a formação de gestores.
Quanto temos dito que a visão de formação de líderes para as empresas é um equívoco. Em honra à memória e à sabedoria de Peter Drucker, somos defensores - juntos dele - da ideia de que empresas carecem de excelentes gerentes. Isto sim.
O blog que criamos chama-se GESTÃO & COMPORTAMENTO ÚTIL. Veja uma foto da página:

Se não for pedir muito, copie o endereço eletrônico da página (após aberta) e cole no seu Facebook ou mande por e-mail a amigos e clientes.
A  frequência de publicações será semanal e todos os temas  fundados no desenvolvimento de competências pessoais práticas. Bom proveito!
Conto com vocês. Um abraço. Muito obrigado!

Abraham Shapiro

25 de set. de 2014

TRIBOS

ABRAHAM SHAPIRO

Você quer ideia para um grande negócio? Que tal esta: crie algo com que os jovens se identifiquem. E há muitas outras. Porém, todas muito específicas!
O mundo está carente de propostas a serem seguidas como identidade pessoal.
Os jovens estão vazios e ao mesmo tempo carentes. Imagine um desses rapazes que entra numa livraria, compra o livro “Hinduísmo para Iniciantes” e no meio da leitura, resolve converter-se à religião Hinduísta. Dois anos depois, ele planeja unir-se a grupos radicais políticos da Índia.
O que acontece? Ele estava “vazio”. E ao adquirir um livro diferente, encontrou algo com que se satisfaz e o preenche.
Entenda! Isso está acontecendo a cada segundo, em quase todo o planeta! É uma marca deste século e da nossa civilização. Nunca, em toda a história do povo Judeu, por exemplo, tantas gentios se interessaram pela conversão ao Judaísmo. E a maioria massacrante deles não faz a menor ideia do que é ser Judeu ou das obrigações e responsabilidades por trás da vida Judaica.
Enquanto isso, um bar temático para jovens universitários de esquerda está a cada dia mais cheio dos tipos mais interessados em se conectar com gente que pensa como eles.
E assim por diante.
Ainda que as pessoas sejam mais diferentes do que parecidas, elas querem se conectar. E agora, elas se unem de maneiras novas. Em lugar de se reunirem por atributos como localização, ocupação, família, saúde, elas formam vínculos por escolha própria: atitudes, crenças, estilos de vida e aspirações.
Olhe-se para si mesmo. É mais provável que você construa amizades com pessoas que conhece nas suas férias do que com o seu vizinho. Não é mesmo?
São as novas “tribos”, motivadas por valores, influências mais amplas e sonhos maiores.
Assim, as empresas obcecadas em maximizar suas fatias de mercado num setor específico ou lugar acharão mais fácil e lucrativo se alinharem aos modos como as pessoas desejam se reunir, afinal, é melhor atingir uma fatia menor de um mundo maior.
O seu negócio pode escolher atender muitas tribos. E quanto mais específica for a sua seleção, mais relevante você poderá ser às pessoas, e mais intimamente você poderá se conectar a elas.
As tribos se formam quando há um foco em uma paixão e um meio para que seus integrantes se conectem. E já que o número de interesses é infindável e as conexões facilitadas, não há limite para o número de tribos. Seremos, portanto, cada vez mais específicos. E isto não será opcional, pois, o negócio que tentar agradar a todos, não conseguirá ser especial a ninguém.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

24 de set. de 2014

INTOLERÁVEIS DIFERENÇAS

ABRAHAM SHAPIRO

As pessoas são diferentes. Elas agem diferente e pensam diferente. Diferem em produtividade, em habilidade e talento. Variam em sua propensão para alcançar resultados de alta qualidade. Diferem na maneira pela qual querem ser empoderadas e envolvidas. Diferem no estilo de liderança que preferem e de que necessitam. Diferem em suas necessidades de contato com outras pessoas. Diferem na qualidade de comprometimento e lealdade à empresa, em seu nível de autoestima e autoconfiança.
A maior sabedoria para se usar na construção de bons relacionamentos é jamais julgar. Faça tudo o que estiver a seu alcance para compreender as condições e as limitações dos demais.
Ninguém é igual a ninguém. Todas as pessoas têm defeitos e qualidades que as fazem únicas de tal forma que cada uma tem todo um conjunto de linguagem emocional e uma forma de lidar com a sociedade que é só sua.
Cada um é um. Cada um é único.
O problema disso começa e se agrava quando se deseja impor seu jeito individual de ser aos demais, criando ruídos, uma dificuldade imensa de comunicação e trazendo dor e sofrimento para ambas as partes.
Por conter todos os tipos possíveis de indivíduos, o que é muito positivo, a sociedade se beneficia da diversidade. São as nossas diferenças que garantem a inovação e a criatividade – fatores que mais contribuem para que não haja estagnação. Uma prova disso? Basta declarar sobre determinado assunto que não há mais nada a desenvolver, e logo aparece alguém que o avalia sob outra ótica, enxerga pontos até então despercebidos e ... lá vem mudança!
Um sujeito colocava flores no túmulo de um parente, quando viu um oriental colocando um prato de arroz na lápide ao lado. Ele dá uma risada, vira-se para o oriental e pergunta:
- Desculpe, mas o senhor acha mesmo que o defunto virá comer o arroz?
O oriental pensa um pouco, e responde:
- Sim, quando o seu vier cheirar as flores.
Moral da História: Respeitar as opções do outro, em qualquer aspecto, é uma elevada virtude que o ser humano pode ter.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

23 de set. de 2014

AS DUAS PERGUNTAS DEFINITIVAS

ABRAHAM SHAPIRO

- “O que é isso?”
- “E como vamos saber se funcionou?”
Pare por um instante e pense no poder destas duas perguntas. Posso repeti-las? Eu gostaria que você avaliasse seu real impacto. Leia com atenção, por favor:
- “O que é isso?
- “E como vamos saber se funcionou?”
Há uma filosofia por trás delas. É profunda e significativa. Sabe qual?
“Se vale a pena fazer uma coisa, vale a pena conhecê-la antes de fazer”.
Isto é certo. Porque não há nada mais terrível do que pessoas tentando fazer coisas de que nada sabem ou desconhecem... e não têm critério algum que lhes indique se está funcionando, isto é, atingindo ou não os objetivos.
Imagine um martelo. Ele é usado para se fixar pregos na madeira. Depois de usá-lo, é fácil dizer se ele fez bem o trabalho. Aliás, os simples fatos de todos terem clareza sobre a serventia de qualquer martelo e se funciona ou não são as razões básicas porque há tantos bons martelos no mercado.
- “O que é isso?”
- “E como vamos saber se funcionou?”
Você já havia pensado nisso antes? Se ainda não, comece a adotar esta prática em todos os âmbitos da sua vida.
Coloque o conhecimento antes de tudo. Conheça o que você acha que vale a pena fazer. Só então, faça. E não deixe de observar se funcionou e como funcionou!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

22 de set. de 2014

INVESTIMENTO DE CURTO E LONGO PRAZO EM PESSOAS

ABRAHAM SHAPIRO

Publicado na Folha de Londrina de 22 de setembro de 2014 - As empresas estão gradativamente aderindo a critérios de avaliação de desempenho dos funcionários. Há vários modelos de como as avaliações são feitas. Alguns são muito bons e construtivos. Outros ruins e falenciais – apesar do alto preço cobrado pelas consultorias que os implantam.
A pergunta importante é: por que fazer uma avaliação de desempenho? Há muitas respostas. Algumas serão subjetivas, outras aceitáveis. Mas o posicionamento definitivo e objetivo é “dar às pessoas uma oportunidade de se verem melhor e saber como estão indo na execução de seu trabalho, assim como a qualidade dos resultados que elas têm atingido”. O nome disso é feedback. A razão crucial de qualquer avaliação de desempenho é, portanto, o feedback do avaliador ao avaliado.
A avaliação de desempenho, tanto para a empresa quanto para os colaboradores, é a melhor maneira de mudar o comportamento das pessoas a longo prazo através de uma ação de curto prazo. O contrário não é válido. Raramente conseguiremos mudar o comportamento de curto prazo com retornos dados no longo prazo.
É por isso que as tão noticiadas sanções raramente funcionam bem na política internacional. Já impostos sobre cigarros são uma forma ótima de o estado manter as pessoas que contraem câncer de pulmão. Francamente, não precisava ser assim. Adultos inteligentes deviam ser espertos o suficiente para calcular o valor presente líquido de toda uma vida fumando somado aos custos de manutenção de sua saúde a longo prazo. Alguns são espertos; mas não o suficiente. Por isso tanta gente não deixa de fumar e morre de câncer.
A carreira profissional é outro exemplo. Estudantes universitários deviam ser espertos o suficiente para perceber que grande esforço aplicado em estudar e reduzir despesas na faculdade são atitudes que poderiam se converter em ganhos reais e felicidade no futuro. Alguns são espertos e se aplicam; mas não o suficiente. Por isso tantos jovens continuam preferindo as baladas e as diversões, e acabam como profissionais medíocres e mal pagos.
Feedback de curto prazo com vistas ao retorno no longo prazo é o investimento que vale para qualquer organização - desde que feito do modo correto e no momento certo.
Se você quer recompensar ou punir o comportamento de longo prazo de qualquer indivíduo, não se demore a fazê-lo. Aja no curto prazo, isto é: tão logo  observado, pois nisso é que se encontra o poder de transformar cabeças... mais do que qualquer outra ação motivacional.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

19 de set. de 2014

FAZER O MELHOR x FAZER TUDO

ABRAHAM SHAPIRO










A necessidade de se sentir importante tem sido cada vez mais identificada como um dos elementos básicos da natureza humana. Em especial hoje em dia, todos desejam ser respeitados.
Mas infelizmente poucos indivíduos têm em si uma fonte genuína de auto respeito. A maioria depende do que os outros acham ou de como os julgam. Outros acreditam que é preciso ter algum talento especial para ser admirado. É por isso que apresentar-se pela profissão ou pela função que se desempenha é o meio mais comum como a gente se apresenta. Se conseguirmos impressionar, então nos sentimos importantes. Do contrário, não.
Mas será que isso se sustenta?
Um dos pontos negativos e comprometedores desta filosofia é o intenso medo de falhar que está presente em quase todo mundo. Nosso medo é que as pessoas que nos rodeiam percam a boa impressão que conquistamos através de tanto malabarismo social. E caso isso aconteça, o castelo de cartas da nossa autoestima cairá por terra.
Esforçar-se para acertar todo o tempo é bom! Mas registre logo na primeira página de seu manual de sobrevivência que se algo der errado - e eventualmente dará - o procedimento padrão a ser seguido é: reflita, aprenda, corrija os seus planos e prossiga.
“Fazer o melhor que posso” ... na verdade é muito diferente de "fazer tudo que posso".
Quando eu digo que estou fazendo o melhor que posso, na verdade estou fazendo o melhor... dentro do meu conforto. E se você tiver alguma experiência ou sabedoria, já deve ter descoberto que fazer um grande trabalho, com esforço e dedicação real, exige que você faça tudo o que pode. E isso incomoda... e também dói “pra chuchu”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

18 de set. de 2014

QUEM CONTRATAR SEM ERRO NA SUA EMPRESA?

ABRAHAM SHAPIRO

Quem você deve contratar na sua empresa?
Eu conheço pessoas que se tornarão vitais e mudarão a sua organização para melhor.   Não são as que simplesmente aceitam o que você diz. Não são as que concordam com você e respeitam o seu ponto de vista a ponto de saírem para pô-los em prática e voltar com um resultado – qualquer que seja. Não são aquelas que simplesmente aceitam uma missão que lhes tenha sido sugerida.
Também não são as que engolem as palavras escritas no quadro “Missão, Visão e Valores” dependuradas numa das paredes da recepção da sua empresa.
Conheço o gerente de uma equipe de vendas que concorda com tudo o que seu diretor lhe diz. Mas ao virar as costas, não executa nada. De que vale isto? Ele não discorda, não propõe complemento ou suplemento algum..., nada! Nada! Diz sim, apenas. E concorda. Mas não faz. O planejamento não acontece. E ele prossegue... com progressos possíveis, mas nunca com o melhor que pode de si, nem de sua equipe
Até quando vai isso? O mercado está mais difícil. As vendas em queda.
Responda-me, por favor: “O que você prefere: um cavalo lento ou um rápido?” Se você respondeu “o rápido”, eu entendo. Mas a melhor opção depende frontalmente de você saber ou não aonde quer chegar. Se você sabe qual o seu destino, o cavalo rápido é ideal. Se não, o lento é melhor. Pelo menos não lhe fará distanciar-se veloz demais de onde você está agora.  
Quer saber quem são as pessoas ideais para trazer para dentro da sua empresa? Aqui vai a resposta:
“São aquelas que voluntariamente optaram por fazer algo importante em suas próprias vidas, e isso tornou-se para elas uma missão pessoal pela qual pautam seu modo de ser”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

17 de set. de 2014

O MELHOR MOMENTO PARA SE DEMITIR

ABRAHAM SHAPIRO



Qual é o momento certo para um funcionário mudar de emprego?
Eu tenho uma tese. Ela é simples, apesar de controversa, Mas funciona em quase todos os casos.
“Você só deve mudar de emprego quando tiver alcançado o melhor da sua potencialidade no lugar em que você está”.
A relação com o emprego tem muito mais a ver com você face a face consigo mesmo do que com o seu patrão, diretor, gerente ou colegas.
Se o seu caso for mal-estar, o sentimento que o gerou vai acompanhá-lo aonde quer que você vá.
Se for falta de disciplina, sem que você se esforce para melhorar hoje e sempre, a sua indisciplina estará anexa ao seu comportamento neste planeta ou em qualquer outro do Sistema Solar.
Vença isto e você terá conquistado o direito de mudar de emprego.
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E aproveitando o tema, como ter certeza de que você é um bom profissional?
O referencial para se fazer esta análise é, de novo, você mesmo. Pergunte-se: “Estou me desempenhando no meu máximo e conseguindo os melhores resultados que posso?” Se a resposta for “não”, mude isso. Rápido. Estude, recicle-se, faça tudo! Alcance o melhor de si atingindo esse status na função em que você estiver. Estou falando do máximo esforço no cargo atual porque toda vez que você muda de cargo, sai da posição de máxima competência e inicia numa nova posição onde a sua competência não é alta.
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E não podemos deixar de abordar a mudança de emprego por melhor salário. Na maioria dos casos, quando a pessoa troca de emprego apenas por questão salarial, em dois ou três meses no novo emprego ela estará novamente insatisfeita. A questão é pessoal e precisa ser mudada consigo mesmo. Aprender a adequar-se a um comportamento econômico, a um orçamento e atingir o melhor desempenho é o ideal antes de mudar e descobrir que você não dá conta nem de suas finanças pessoais.
Agora responda: “Você faz o melhor? É eficiente?” Esta resposta só você sabe dar. E sabe mesmo. Não sei se é franco ou franca o suficiente para verbaliza-la. Guarde bem isto:
“Quando olhar no espelho e souber que chegou ao status máximo de performance na função em que você está, aí sim terá chegado ao nível de avaliar se a empresa reconhece o seu esforço e o valoriza. Se não veem o seu real valor, então você está no momento propício para  mudança”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

16 de set. de 2014

COMO MANTER-SE EM QUALQUER EMPRESA

ABRAHAM SHAPIRO

Há muito tempo funcionário não é apenas alguém que executa tarefas para as quais foi contratado. Ele traz consigo seu caráter, sua espiritualidade, sua maneira de enxergar o mundo, sua capacidade de relacionar-se etc. Estas são suas competências.
Qualquer profissional toma decisões. Nas opções que faz, ele imprime suas tendências pessoais, seu estilo e sua visão própria de vida. Isso influencia a qualidade da empresa, assim como seus padrões e, principalmente, a percepção dos clientes.
As experiências que os clientes vivem ao consumir produtos ou serviços desta empresa  têm relação direta com as pessoas que estão em todos os postos.
Um exemplo real. Várias pesquisas mostram que, diante de um problema grave de saúde, os norte-americanos gostariam de ser atendidos numa instituição chamada Mayo Clinic. 




A pergunta que se faz é: “Como uma empresa que surgiu em meio às plantações de milho do Estado de Minnesota, e que até meados da década de 1990 contava com apenas um profissional de marketing e gastava quase nada em publicidade conseguiu tal façanha?”
A Mayo Clinic atende ou supera as expectativas da maioria dos clientes ao proporcionar uma experiência integrada e completa. Como é isso? Imagine uma loja imensa que vende de tudo, com especialistas em cada departamento trabalhando em equipe para atender os clientes do modo mais perfeito possível. É este o modo de atitude da Mayo Clinic.
Por desejarem isso é que as empresas estão dando enfoque diferente sobre quem devem contratar e manter em seus quadros de colaboradores. Elas buscam pessoas apaixonadas por aquilo que fazem.
Quem não tem paixão por nada que diga respeito aos objetivos da organização deve ser literalmente descartado. Assim, a minha dica para quem ainda não está sintonizado é: procure um aconselhamento profissional e recobre a sua motivação. Tendo contentamento com o que faz, você será outra pessoa. E quem ganha com isso? Você, a sua família, a empresa e o mundo.
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15 de set. de 2014

TRABALHO E AMOR

ABRAHAM SHAPIRO

PUBLICADO NA FOLHA DE LONDRINA EM 15 DE SETEMBRO DE 2014 - Vamos tratar uma vez mais de carreira.
O que se aconselha às pessoas que estão em dúvida sobre o rumo a seguir na vida profissional?
Eu tenho uma fórmula que nunca falhou há décadas, e continua válida por sua eficácia fundada no autoconhecimento. Saiba o que fazer seguindo os passos:  
  1. Isole-se em um lugar onde você se sinta em paz e não seja interrompido. Leve papel e caneta.
  2. A sós com a sua consciência, escreva a resposta a duas perguntas. Primeira: “O que você adora fazer na vida?”. A outra: “O que melhor você sabe fazer?”
  3. Após isso, persiga as respostas que você tenha dado como a meta mais importante que você tem.
Não é uma receita mágica, mas lógica.
Fazer o que se gosta é o que lhe possibilita fazer melhor. É como estar em um lugar encantado, cheio de coisas boas, prazer e contentamento.
Pense, por exemplo: as pessoas que compram uma Mercedes último modelo o fazem pelo conforto ou pelo status que ela traz aos olhos da sociedade?
Agora imagine como é que, hoje em dia, os jovens normalmente escolhem uma profissão? Buscam auto realização ou brilho social?
Nada contra tais escolhas. Mas optar por uma profissão é algo que merece o máximo de cuidado. Quantos médicos, economistas, advogados e engenheiros gostariam de ser cozinheiros, músicos, alfaiates ou ourives? O problema talvez seja que estas profissões não lhes dariam destaque. Ou estão fora de moda. No entanto, elas poderiam preenchê-los interiormente muito mais. E o mundo seria melhor para estas pessoas.
Se você não teve a oportunidade de "fazer o que você ama", há uma saída que pode trazer uma satisfação gigantesca. Que tal começar a amar o que você faz? Quando formos capazes de nos apaixonar por servir as pessoas criando valor para elas, resolvendo problemas, construindo conexões valiosas e realizando coisas que façam diferença, é bem provável que, ao final, tenhamos feito um trabalho realmente importante. E não é exatamente o que você quer?
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12 de set. de 2014

PERDOE-SE

ABRAHAM SHAPIRO

Vou tocar num assunto muito pessoal. Sem que você se concentre nisto e o pratique como lhe direi, será difícil demais vencer as situações e obstáculos da sua vida em casa, no trabalho, nos negócios e relacionamentos.
Perdoe-se!
Perdoe-se por não ser o mais rico!
Perdoe-se por não ser o mais importante.
Perdoe-se por não ser o mais alto, o mais bonito, por não falar bem ou não ter o carro da marca mais cobiçada e cara.
Perdoe-se por não ser bem-sucedido como planejava, por não reunir os melhores resultados, e não ser o cara mais habilidoso e mais rápido.
Perdoe-se por não ganhar todas as rodadas do "jogo" em que você entrou.
Perdoe-se por ter medo e, às vezes sentir uma poderosa tendência a desistir ou puxar a campainha e descer no próximo ponto.
Frente às mais leves ou pesadas atitudes que você tem a tomar, perdoar-se é imperativo. O perdão apaga o que ficou para trás. O perdão passa a limpo o passado mais vergonhoso ou manchado.
Você pode recomeçar. Você deve recomeçar. E o recomeço partindo do perdão a si mesmo é a única perspectiva que lhe conduz ao oceano de possibilidades infinitas que foi criado para todo ser humano, principalmente você.
Perdoe-se!  Com apenas duas exceções: por não se importar com as pessoas à sua volta e  por desistir de tentar.
Não se desligue! Não se deixe "fora do gancho"! Só por isso, estou certo, você já terá feito muito por si... e por todos os demais!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

11 de set. de 2014

RESULTADOS E EFEITOS

ABRAHAM SHAPIRO

Eu admirava a moça. Era bela, parecia inteligente e atida a seu desempenho profissional com responsabilidade e decisão. Certo dia eu conheci seu namorado. Depois ela casou-se com ele. Era ignorante, fraco, detestava trabalhar e o melhor que conseguia ao abrir a boca era ter uma opinião política polêmica - bastante inútil, aliás.
Também foi assim com um empresário que era reputado como bem sucedido em sua cidade e região. Um dia, suas omissões e práticas vieram à tona, e não foi possível esconder a verdade. Ele era explorador de pessoas. Portava-se como tirano com a gente que trabalhava em suas empresas. Sonegava impostos de todos os modos possíveis. Era um autêntico enganador e irresponsável – alguém que buscava tão somente vantagens pessoais em tudo o que fazia.
De que vale lutar tanto para mostrar valor na vida, quando as minhas escolhas demonstram o contrário? Digo “lutar” porque é uma luta! Mas sabe o que empreendedorismo tem em comum com liderança? O exemplo.
Você pode ter um bom produto, conseguir ótimas vendas e a aceitação do público em determinado momento. Mas isso carece de sustentabilidade – ambiental, social e, antes e acima de tudo, moral.
Há pouco tempo veio a público uma rede internacional de lojas que se serve de trabalho escravo para a produção de roupas. Tenho certeza de que a queda nas vendas e a rejeição à marca foram sentidas e ressentidas no Demonstrativo de Resultados.
A lição da história? Eu sempre serei medido pelos efeitos das minhas escolhas.
Em tempos de discursos políticos em rádio e tevê é ótimo refletir no fato de que a realidade é o que mostra o que somos. Não são os bens que possuímos, o ganho mensal que perfazemos ou os aplausos que recebemos de quem não nos conhece bem.
Boas intenções e retórica afiada, em 99% dos casos são propaganda... com incrível e desagradável chance de ser enganosa.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

10 de set. de 2014

VERDADEIRA GRANDEZA

ABRAHAM SHAPIRO

Pare e olhe para a sua empresa.
O que você está esperando para que ela seja grande? Mais dinheiro para investimentos? Capital de giro? Funcionários melhores e bem formados? Gestores com atitude?
Isso é necessário, eu sei. Mas não é essencial.
A essência da grandeza de uma organização é a visão de grandeza pessoal de seu dirigente.
Eu aprendi algo prático dos meus estudos de história. E divido com você, agora.
A grandeza das realizações do homem é reflexo de sua grandeza interior. Não é filosofia. Quando um homem é interiormente grande, suas visões são grandes, assim como seu entendimento, seus pontos de vista, suas opções e iniciativas.  E essa grandeza não se comprova por um demonstrativo de resultados quantitativos ou pela relação de bens anexa à declaração de renda à Receita Federal – propriedades rurais, carros, apartamentos, gado, ações na bolsa etc. Mas pela qualidade de tudo o que ele faz.
A pergunta que se faz nesse ponto é: “De onde vem essa grandeza? É herança genética?”
Absolutamente não.
A grandeza real, assim como a amplitude e o valor das verdadeiras realizações, advém da sabedoria que se adquire pelo conhecimento e experiências de melhoria contínua em busca do desenvolvimento pessoal. É o que se consegue com o interesse de ser cada vez melhor, pois, quanto melhor eu sou como ser humano, mais eu cresço e “puxo” os que estão à minha volta para que também o sejam.
Eu não temo afirmar que estamos vivendo a pior crise de liderança de todos os tempos neste país. Estamos inseridos numa escassez preocupante de gente virtuosa.
Os discursos são vazios. As propostas abstratas. Não há compromisso e nem sentimento de coletividade. Todos parecem querer iludir a população com um clima perene de “final de novela das nove”.  Mas a realidade está muito pouco distante do “Inferno” da Divina Comédia.
No curto prazo os efeitos de desvios e corrupção dos últimos governos custarão o preço moral e social mais altos que um povo já pagou em toda a história da civilização.  E o pior disso é que não se veem punições que pudessem servir de exemplo.  
A última verdade que temos a enfrentar, o remédio único com poder de salvar o presente e o futuro chama-se “educação”. Sem isso, seremos uma geração morta.
Ou quebramos essa esterilidade de grandeza – a começar por nós –, ou teremos a lamentar no futuro o fato lastimável e irrevogável de termos sido inúteis no momento em que os nossos filhos e o resto do mundo mais precisaram de nós.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

9 de set. de 2014

NÃO PARE DE REPETIR O QUE TEM DE SER FEITO CERTO

ABRAHAM SHAPIRO

Quando o marketing da empresa criou e produziu mais uma peça de comunicação para lembrar os funcionários sobre o passo a passo no desempenho do processo de atendimento aos clientes, o diretor deixou escapar sua indignação:
- Até quando nós teremos que lembrar os nossos empregados aquilo para que foram contratados a fazer?
Eu não tenho dúvida de quanta razão esse diretor tem. Ele está certo. Mas o mundo em que vivemos é um tanto volátil. Tentações para que as pessoas esqueçam compromissos e regras importantes são muitas. E, já que grande parte dos funcionários não é especializada, eles ainda estão vivendo a ilusão de que existe gigantesca oferta de empregos na praça, e que podem mudar de empresa a seu bel prazer para se desfazer daquele chefe que lhes “pega no pé”.
Mas esse tempo passou. E aquela economia do pleno emprego começou a mudar a uma velocidade bem mais rápida do que se previa. Novamente, e graças a D-us, só tem o mérito de manter-se num emprego ou ganhar mais aquele que desempenha seu papel com qualidade.
Portanto, uma vez que a empresa tenha processos bem estabelecidos e invista na integração dos empregados para que eles os conheçam e os pratiquem, o resultado virá. Esta é a única política de treinamento que dá certo. Eu garanto.
E após esta lição de casa, faltarão somente as ações para que o nível de todos se eleve continuamente. Essa tática se resume à regra clássica:
“Não pare de repetir tudo o que você espera que todos façam, pois, você não pode e não quer esquecer, mas eles querem e podem esquecer!”
Então, não facilite em hipótese alguma que eles esqueçam, porque o prejuízo poderá ser impagável. Repita, repita e depois repita com maior clareza. É assim que tem de ser!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

8 de set. de 2014

AMIZADE E RABO PRESO NAS EMPRESAS

ABRAHAM SHAPIRO


PUBLICADO NA FOLHA DE LONDRINA EM 08 DE SETEMBRO DE 2014 - Devido ao grande número de horas que as pessoas passam trabalhando nas empresas, é comum que seus relacionamentos virem amizade. Parece normal. Eu, por outro lado, aconselho a se lidar com amizade no trabalho como se manejam explosivos.
Empresa é lugar para se ter colegas, não amigos. A amizade pode converter-se em cumplicidade, quando não em “rabo preso”.
Cúmplice é aquele que colabora com o parceiro incondicionalmente e leva para si alguma vantagem. Já “rabo preso” é uma expressão popular que significa “dever favor a alguém e não ter como denunciá-lo por algum desvio por causa da dívida moral”.
Em uma das empresas a que presto consultoria é possível observar a relação de proteção dos diretores sobre alguns gerentes, e de gerentes sobre supervisores. Isto resultou do excesso de sentimentalismo com que o dono tratou os funcionários nos primeiros anos da história de seus negócios. Tornou-se o modus operandi da casa.  Hoje, os chefes costumam sair com subordinados para a cervejinha após o expediente, fazem festas de aniversário particulares no ambiente da empresa e permitem outras regalias que, em organizações sérias, são faltas graves. A intenção pode até ser elevada. Mas na cabeça de gente despreparada ou recheada de maldade, tem tudo para virar coisa malcheirosa.
Sem que se imponham limites, qualquer relacionamento pode extrapolar a ética e chegar à corrupção. O subordinado faz algo errado, por exemplo, e o chefe o encobre para não atrapalhar a amizade. Ocultar a incompetência do outro é o mesmo que manter um câncer velado na esperança que se cure. Acabará em morte.
Comece a mudar o incentivo à amizade na sua empresa para o coleguismo ou sinergia respeitosa. Mexa neste item de comportamento e você estará cooperando para melhorar a cultura.
Outras ações importantes são:
  1. Deixe claro a todos os papéis do colega e suas diferenças com amizade no trabalho.
  2. Fortaleça o conceito de chefia e sua vivência prática para que os gestores saibam como inspirar respeito em seus subordinados.
  3. Relacione-se respeitavelmente com todos, e não amigavelmente com alguns.
  4. Não compartilhe assuntos sigilosos com pessoas dos escalões abaixo ao seu a fim de evitar que os envolvidos pensem que estão ganhando poder.
O gestor que aprende sempre e se cuida, sabe se comportar. A confusão de conceitos na empresa é o indicador inequívoco da necessidade de treinar lições básicas. E todos nós estamos expostos a isso!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

5 de set. de 2014

O MEU OUVIDO NÃO É UM LIXO

ABRAHAM SHAPIRO


Música ambiente. Já falei sobre isso neste boletim. Mas parece que a coisa só piora. Então vou partir para a crítica. Não, não. É mais do que isso. É um desabafo, mesmo.
Há um restaurante na cidade que tem nome e cardápio italianos, com vários monitores de tv em toda a área de atendimento, e só reproduzem músicas de cantores italianos. Especialmente porque nunca entra uma opção orquestral, ou lírica, ou folclórica.... é sempre aqueles cantores pop´s que, de típicos italianos, só têm o idioma. É infernal.
Eu estava na mesa deste restaurante e no momento em que verbalizei minha intolerância deste fato, uma senhora na mesa ao lado pediu licença e, querendo me consolar, citou que, no salão de sua manicure, só tocam músicas no estilo “batidão”. Não importa quem esteja lá. Este é o gosto da dona do barraco, e os clientes têm de suportar.
É uma grande afronta.
E a livraria do shopping onde o rapaz da seção de CD´s toca heavy metal o dia inteiro? Eles têm um café que é ponto de encontro de vendedores de grandes empresas. O clima fica imprestável por causa da péssima qualidade da música. E o gerente da loja? Não está nem aí!
Já falei daquele supermercado do centro da cidade onde só tocam músicas evangélicas.  E quando eu reclamo, a imbecil da gerente troca por outra... em inglês. Acho que ao olhar pra minha cara, pensa:
- “Esse Judeu tonto não entende inglês. Eu vou enganá-lo e continuo bem com o meu deus”.
E hoje, eu respondo a ela:
- “Ok, senhora de longos cabelos amarrados em coque e saia nas canelas... pode ter certeza que quando você resolver colocar uma música neutra, não cairá nenhum raio sobre a sua cabeça. E quem sabe até as vendas melhorem  porque eu, pelo menos, não terei tanta pressa de ir-me embora daí para fugir dessa cantoria que não combina nunca com um ambiente comercial”.
E agora, o meu clamor pessoal: Pelo amor do seu bolso... e dos nossos ouvidos! Na sua empresa – seja restaurante, manicure, funerária ou mercado – ninguém quer saber do seu gosto musical pessoal. Você é livre para gostar da porcaria que for quando estiver sozinho. Só não tem o direito de nos meter nesse lixo. Pare de nos torturar!
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INOVAR x INVENTAR - CONHEÇA A S.I.T. - SYSTEMATIC INOVATIVE THINKING

ABRAHAM SHAPIRO


Uma confusão comum de conceitos ocorre com INOVAR e INVENTAR. Parece que as duas concepções andam obrigatoriamente juntas. Mas não. Elas são diferentes na definição e aplicam-se de modo diferente na prática.
Vamos entender.
Inventar é gerar uma ideia, criar um conceito novo ou uma solução, algo que traz um benefício coletivo e que se identifica pela conquista de um objetivo. Um exemplo? A roda.  O intuito do inventor a roda – mesmo que jamais tenha ganhado o Prêmio Nobel – foi facilitar às pessoas irem a lugares mais distantes e transportar coisas com menos esforço.
Inovar é diferente.  É mudar ou alterar algo pela introdução – ou retirada – de um ou mais elementos cujo resultado final seja um diferencial positivo. É, dizendo de modo simples, a busca por aumentar a eficiência e eficácia de um produto, serviço ou processo. Um bom exemplo de inovação é a transformação das antigas máquinas fotográficas. Elas precisavam de muito espaço para ser manuseadas. Hoje, são pequenos equipamentos portáteis e de fácil utilização.
Inovação é, hoje, uma palavra de ordem na vida corporativa. As razões são muitas. Destaque para aumento da eficiência com redução de custos. O que se deseja é a melhoria nos índices de competitividade.  Isto se consegue em termos de:
  • Produtos e serviços: por desenvolvimento e comercialização de novas propostas, design ou conceito,
  • Processos:  pelo desenvolvimento de novos meios de fabricação ou de novas formas de prestação de serviços,
  • Negócios: através de alternativas que forneçam vantagem competitiva e sustentável,
  • Gestão: pelo desenvolvimento de novas estruturas de poder e liderança.
Finalmente, criatividade e inovação, sim, são indissociáveis, mesmo não sendo sinônimas.
Se você lê em inglês ou espanhol e precisa de visões práticas sobre inovação de modo definitivo para os seus negócios, conheça a empresa que mais resultados tem obtido  em promover inovação -  uma das mais conceituadas na área. É a S. I. T – Systematic Inventive Thinking,  dedicada a ajudar  organizações a gerar novos valores, tornando seu potencial possível.
As ações da S.I.T. têm solucionado problemas de grande complexidade em corporações de todos os continentes, incluindo o Brasil e países da América do Sul.

Conheça a S.I.T. através do site abaixo e alinhe-se com o que há de mais moderno e eficaz no conceito de inovação corporativa.

S. I. T – Systematic Inventive Thinking  

Link de acesso:  www.sitsite.com

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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

4 de set. de 2014

MARKETING NOVO

ABRAHAM SHAPIRO

Marketing costumava ser o que você diz. Agora, o marketing é o que você faz.... Não só, mas o que você faz, como você age, as escolhas que você faz quando  tem certeza que ninguém está olhando.
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ENQUANTO ESPERO A PRÓXIMA AGENDA DO DIA...

ABRAHAM SHAPIRO

1. Perdoe-se. Perdoe-se por não ser o mais rico, por não ser o mais fino, o mais alto, o que tem o melhor cabelo ou um carro recém lançado. Perdoe-se por não ser o mais bem-sucedido, o mais bonito ou o mais rápido. Perdoe-se por não ganhar todas as rodadas do "jogo" em que está inserido.

Perdoe-se por ter medo.

Há apenas uma exceção a este meu convite: jamais se perdoe por não se importar com o outro... e por não tentar. Não se deixe "fora do gancho"... e você já terá feito muito por si mesmo e pelo mundo!


2. Em vez de "fazer o que você ama", talvez o mantra mais eficaz seja: "ame o que você faz."

Se formos capazes de nos apaixonar por servir as pessoas criando valor, resolvendo problemas, construindo conexões valiosas e realizando coisas que façam diferença, é bem provável que, ao final, tenhamos feito um trabalho realmente importante.

3. Estas são as pessoas que você deve contratar. Elas se tornarão vitais e  mudarão a sua organização para melhor.

Não são aquelas que simplesmente aceitam uma missão que lhes  tenha sido sugerida ou que engolem as palavras escritas na “missão, visão e valores” da sua empresa, dependuradas numa das paredes da recepção. São aquelas que voluntariamente optaram por fazer algo importante em suas próprias vidas e isso tornou-se para elas uma missão pessoal pela qual pautam seu modo de ser.

4. “Fazer o melhor que posso” ... na verdade não é o mesmo que, "fazer tudo que posso".

Quando dizemos que estamos fazendo o melhor que podemos, estamos na verdade dizendo: "Eu estou fazendo o melhor dentro do meu conforto", pois, você já deve ter descoberto que fazer um grande trabalho – com todo esforço e dedicação – é algo que incomoda... e dói.

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A RUPTURA DE PRODUTOS EM SUPERMERCADOS

ABRAHAM SHAPIRO

Uma pessoa que está na loja de um supermercado com intenção de comprar e ao buscar um determinado item não o encontra na gôndola poderá ter reações de insatisfação que vão desde a escolha de um substituto do produto e o abandono da marca que buscava até o ponto extremo de abandonar seu carrinho e trocar de loja.
A indústria, a marca e o varejista irão contabilizar perdas muito maiores do que simplesmente a venda. Esta experiência malsucedida de compra irá influenciar negativamente sobre a fidelidade deste cliente.
Falta de produtos nas gôndolas dos supermercados tem nome: ruptura.
Acabar com as rupturas é uma tarefa complexa porque envolve todos os elementos da cadeia do produto e várias outras razões. Uma delas é um dado curioso. A indústria oferece atualmente ao varejo entre 300 e 400 mil itens. Só no ano de 2010, foram lançados mais de 15 mil novos itens dos quais apenas 3 mil vingaram. Mesmo assim, a gôndola não é elástica. O que fazer com os produtos que dão certo?
Para se ter uma vaga ideia, uma loja do pequeno varejo expõe de 5 a 6 mil itens a seus clientes. O primeiro desafio, portanto, é formar o mix ideal, já que é impossível oferecer tudo. Se, por exemplo, o foco estiver sobre a oferta de alimentos, o consumidor deverá encontrar sortimento e variedade dessa categoria. Os outros itens – como higiene e limpeza – serão para a conveniência do cliente.
Daí se conclui que a principal causa de ruptura em supermercados é de ordem operacional. E a falta de qualificação da mão de obra junto da ausência de processos só agravam estes problemas.
A ruptura tem muito ou tudo a ver com o fundo da loja. O varejista pode ter o produto em estoque, mas se não estiver no ponto de venda, aos olhos e ao alcance das mãos do consumidor, ele não será vendido. Aí está, sem dúvida, a mais exata,  infeliz e prática definição de ruptura.
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3 de set. de 2014

INVENÇÃO x INOVAÇÃO - DIFERENÇAS CONCEITUAIS

ABRAHAM SHAPIRO


Uma confusão comum de conceitos ocorre com INOVAR e INVENTAR. Parece que as duas concepções andam obrigatoriamente juntas. Mas não. Elas são diferentes na definição e aplicam-se de modo diferente na prática.
Vamos entender.
Inventar é gerar uma ideia, criar um conceito novo ou uma solução, algo que traz um benefício coletivo e que se identifica pela conquista de um objetivo. Um exemplo? A roda.  O intuito do inventor a roda – mesmo que jamais tenha ganhado o Prêmio Nobel – foi facilitar às pessoas irem a lugares mais distantes e transportar coisas com menos esforço.
Inovar é diferente.  É mudar ou alterar algo pela introdução – ou retirada – de um ou mais elementos cujo resultado final seja um diferencial positivo. É, dizendo de modo simples, a busca por aumentar a eficiência e eficácia de um produto, serviço ou processo. Um bom exemplo de inovação é a transformação das antigas máquinas fotográficas. Elas precisavam de muito espaço para ser manuseadas. Hoje, são pequenos equipamentos portáteis e de fácil utilização.
Inovação é, hoje, uma palavra de ordem na vida corporativa. As razões são muitas. Destaque para aumento da eficiência com redução de custos. O que se deseja é a melhoria nos índices de competitividade.  Isto se consegue em termos de:
  • Produtos e serviços: por desenvolvimento e comercialização de novas propostas, design ou conceito,
  • Processos:  pelo desenvolvimento de novos meios de fabricação ou de novas formas de prestação de serviços,
  • Negócios: através de alternativas que forneçam vantagem competitiva e sustentável,
  • Gestão: pelo desenvolvimento de novas estruturas de poder e liderança.
Finalmente, criatividade e inovação, sim, são indissociáveis, mesmo não sendo sinônimas.
Se você lê em inglês ou espanhol e precisa de visões práticas sobre inovação de modo definitivo para a sua empresa, o link abaixo lhe dará a conhecer a conceituada proposta dessa área. Os resultados têm solucionado problemas de grande complexidade em corporações de todos os continentes. Trata-se da:

S. I. T – Systematic Inventive Thinking  

Link de acesso:  www.sitsite.com

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NÃO NOS COMUNICAMOS COMO DEVÍAMOS

ABRAHAM SHAPIRO

Algo que li no Facebook:
“Fiquei sem Internet por meia hora. Descobri que há pessoas morando aqui em casa. Até sentei-me à mesa com eles. Acho que é a minha família!”
Isso me lembra a história de um jovem que se aproximou de seu mestre e lhe disse que se tornara cocheiro. O mestre retrucou:
- Sua cabeça estará ocupada com cavalos a partir de agora. Portanto, me parece que você fez da sua mente um estábulo”.
Tenho buscado entender o que acontece com esta geração que passa as horas de cada dia e noite navegando no  Facebook, Whatsapp e outras mídias sociais.
É ilusão pensar que as pessoas se comunicam só porque alguém, há alguns anos, decretou a Era da Comunicação, ou porque a Internet nos oferece mais condições de interação através de ferramentas de tecnologia. Grande parte das pessoas tem acesso a tudo isso, sim, mas a qualidade da interação não acompanha. Sabe por que? A comunicação depende muito menos de ferramentas do que do estado mental dos interlocutores ou de seu preparo para isso.
A comunicação começa com a predisposição de se comunicar. E também exige preparo. Quero dizer que a comunicação ideal acontece quando existe o desejo de se comunicar e a pessoa prepara sua cabeça para ver, ouvir e entender. Não se trata apenas ter e usar usar um aplicativo no computador ou celular.
Aquele jovem cocheiro ficaria, conforme predisse seu mestre, tão concentrado em cavalos que sua mente se converteria literalmente em um estábulo.
Nós enquadramos tudo o que ouvimos e lemos aos nossos vícios de raciocínio, à nossa rotina e ao que fazemos – por insistência ou por necessidade. Trata-se de um desafio muito positivo romper essas linhas habituais de pensamento, os nossos padrões e condicionamentos com novas formas de ver, ouvir, falar e consequentemente, de entender e interpretar. Isto seria desenvolver a real habilidade de corresponder ao que a tecnologia nos disponibiliza e dominá-la.
Há mais ou menos dois mil anos, alguém já disse que “a boca fala daquilo que o coração está cheio”. É por aí!
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1 de set. de 2014

HONESTIDADE, POLÍTICA E VANTAGENS PESSOAIS

ABRAHAM SHAPIRO

Publicado na FOLHA DE LONDRINA, 01 de setembro de 2014 - O Moacir é chamado à diretoria da escola devido a problemas com o filho.
- “Sr Moacir, o seu filho Marcelo tem furtado canetas dos colegas”.
E o homem responde ao diretor:
- “O meu Marcelo roubando canetas? Impossível? Afinal, eu trago para ele todas as canetas que posso da empresa onde trabalho!!!”
Eu não me conformo com a falta de ética de muitas pessoas. E posso citar um fato recorrente. Passa-se no café de uma livraria que eu frequento, onde há uma seção de revistas. Todas as tardes é possível ver um casal de pessoas bem vestidas de meia idade, talvez aposentados. Eles chegam, apanham uma revista de seu gosto, sentam-se e pedem café expresso. Então leem as revistas de capa a capa durante horas. Depois, largam as revistas sobre a mesa e se vão.  A gerente da loja me disse que eles nunca compraram nenhum exemplar.
Ora. A livraria permite que as pessoas folheiem livros ou revistas o bastante para decidir se compram ou não. Ler o livro inteiro ou a revista de capa a capa sem que se compre é furto de conteúdo. Se todos fizerem isso, o negócio vai à falência!
Não é de estranhar que um pacote esquecido sobre um banco do shopping desapareça sem deixar rastro. As pessoas querem ganhar – ainda que roubando. Levam o pacote sem nenhuma vergonha, e constroem uma ótima justificativa para o ato. Ou, se preciso for, mudam o conceito de roubar.
Perguntaram a um grupo de estudantes universitários quantos deles roubariam lojas se tivessem a garantia de não ser preso. Um expressivo número levantou a mão afirmativamente. Quando questionados sobre como justificariam este comportamento, disseram que as lojas já contam com um percentual referente a furtos e desvios em seus custos. Logo, não haveria problema algum em furtá-las de vez em quando. Para eles, isto não causaria qualquer prejuízo, pois já está contabilizado.
Diante de fatos como estes, você acha mesmo que muitos dos críticos à corrupção não são corruptos em algum nível ou não o seriam caso estivessem em posição de poder?
Levar vantagem, por aqui, é algo convenientemente justificado como direito pessoal na mente de grande parte da população. Eles pensam e agem exatamente como confessaram aqueles universitários. Se o sr Moacir se permite trazer para casa uma maleta cheia de insumos da empresa onde trabalha e julga ser isto normal, o que impede seu filho Marcelo de também encher sua mochila das canetas dos colegas?
Deixemos de ser hipócritas e comecemos as mudanças que desejamos no mundo por nós mesmos! Este já será um fantástico trabalho.
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