29 de ago. de 2014

FAZER O QUE SE FALA É O QUE ATRAI CLIENTES

ABRAHAM SHAPIRO

Existem dois tipos de empresas: as coerentes e as que se mantêm à custa de maquiagem e propaganda enganosa.
Transformações, hoje, são velozes. E a capacidade de mudar tornou-se uma prioridade nas organizações. Porém, isto exige coerência.
Pense, por exemplo, nos produtos Nestlé. Compare-os com qualquer concorrente. Qual das duas marcas você aposta que despertará nível mais alto de confiança no consumidor? Qual das duas "se vende" ao comprador do supermercado sem grande esforço de persuasão? Por qual dessas duas marcas você acha que o consumidor estaria disposta a pagar um pouco mais em troca de benefícios?
A resposta a todas essas perguntas nos obriga a olhar para um fato incontestável: a garantia de qualidade que a Nestlé faz questão de divulgar em toda sua comunicação. Mas não para aí. Os consumidores dos produtos Nestlé constataram esta qualidade na prática e viram que a propaganda é verdadeira, já que a estratégia da empresa tem sido comunicar este benefício da forma correta, ao longo de décadas.
É amplo, eu concordo. Porém, é simples.  Nada tem a ver com aquela complicação mirabolante que muitas agências de propaganda inserem em seus projetos a fim de aumentar ou justificar seus ganhos.
O princípio é a coerência, a harmonia entre falar e fazer.
Mais do que vender, preocupe-se em ser coerente, pois quem vende uma mentira, só o fará uma vez. E cliente, por definição, é aquele que volta para comprar.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

28 de ago. de 2014

ELOGIAR CORRETAMENTE

ABRAHAM SHAPIRO

Eu aprendi que as pessoas têm necessidade de serem elogiadas por aquilo que fazem bem. Especialmente funcionários.
E aprendi também que a diferença entre remédio e veneno é a dose.
Elogios e repreensões precisam ser administrados da maneira certa e na dose correta.
Já mencionei a sabedoria prática do livro O GERENTE MINUTO para a gestão de pessoas. Hoje recorro ao mesmo livro para sugerir os passos de como elogiar.
  • Primeiro, é preciso que o chefe acompanhe as atividades do subordinado e saiba, claramente, o que ele fez certo.
  • Então, o chefe diz o que foi que o funcionário fez corretamente.
  • Depois, fala que a empresa precisa que outras ações como esta sejam feitas, pois isso concorda com os objetivos estabelecidos.
  • Finalmente, ele fortalecendo a relação de confiança com o funcionário, destacando que é por esta razão que ele faz parte de sua equipe.
  • Isto deve ser muito rápido para não se transformar numa cerimônia constrangedora.
Tome o cuidado de não agradecer o funcionário. Não é isso. Ele é pago para fazer coisas boas e certas. O elogio é somente um reconhecimento pelo esforço de não errar ou não fazer de qualquer jeito.
Não se elogia a pessoa, mas sua atitude, valorizando aquilo que ela deve fazer sempre e o modo como se desempenhou nesta ação específica. Desta forma, o funcionário não terá porque pedir aumento de salário por fazer o que tem de ser feito certo. Se você elogia a pessoa, ela pensará estar fazendo mais do que deve, e que merece recompensa. 
Faça tudo com ciência. E não aleatoriamente.
Importante: pare de disparar “parabéns” a torto e a direito. Isso não motiva funcionário nenhum. É coisa de político enganador, e não de um gestor consciente. Ponha na mente que os seus funcionários são pagos para fazer coisas certas e quando erram, ganham o mesmo. Já reparou? Por isso, esteja mais presente para dar acompanhamento e manter a política da qualidade no desempenho.
E lembre-se: a prioridade é a empresa, o negócio. Não é você e nem o bem-estar do seu funcionário.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

27 de ago. de 2014

O MAL DO PRETENSIOSO

ABRAHAM SHAPIRO


Pessoas pretensiosas são aquelas que têm uma visão de si mesmas desde uma ótica de alto valor pessoal e julgam sua opinião superior a todas as demais. São as que acreditam que qualquer coisa ou pessoa está abaixo delas, e por isso, têm o hábito de desconsiderar os demais.
Você verá que um pretensioso geralmente não realiza nada e tudo critica negativamente. Sua ideia é sempre a melhor – não porque saiba mais, mas porque pensa que sabe.  Assim, ele drena a energia de todos, e só produz fatos indesejáveis à sua volta. Quase ninguém o suporta.
Acontece que ele sabe não ter originalidade alguma e teme isto. Como fuga, ele infla seu valor pessoal e atua para humilhar e intimidar os outros, fazendo-os se sentir horríveis.
Como lidar com um pretensioso no trabalho?
A primeira atitude que funciona é: dar um sorriso e ignorá-lo. Jamais desafie um pretensioso, porque ele nada tem a perder. E quem não tem o que perder é capaz de tudo.
Se você não esboçar reação, ele se sentirá mais inseguro do que é, e sairá em busca de outra vítima. Portanto, mantenha o silêncio como antídoto contra o veneno do pretensioso.
Outra tática poderosa é: pergunte “por que” várias vezes. Perceba que ele nunca saberá exatamente por que pensa o que tanto defende.
Veja esta. Dia desses, um gerente interrompeu uma conversa comigo sobre o desempenho do pessoal de sua área, para comentar sobre sua valiosa camisa, cujo modelo é assinado por um designer famoso, e que ele comprou numa loja cara de S. Paulo. Pura conversa fiada.
Então, eu lhe perguntei: "Por que esta camisa é tão importante?” Ele falou besteiras. Depois, eu de novo: “Por que você acha que eu me importaria com a camisa de um outro homem?”  
Fui rude, eu sei, mas suas tolices me puseram na perspectiva de chamar sua atenção de volta ao assunto principal.
Todas as vezes que você pactuar com um pretensioso, ele lhe dominará e você sairá no prejuízo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

26 de ago. de 2014

POLÍTICA E VIDA PROFISSIONAL

ABRAHAM SHAPIRO

No Brasil, ser político virou sinônimo de comportamentos negativos como: manipulação, corrupção e falar mentiras.
Desde os primórdios da civilização, a política está presente na vida do homem. E na empresa, ela é questão de sobrevivência, mesmo na vida de quem é ético e não a luta pelo sucesso a qualquer preço. Portanto, a menos que você seja um eremita, a política fará parte de sua vida de uma forma ou de outra e a todo momento, inclusive no ambiente profissional.
Uma empresa é um organismo vivo e dinâmico em evolução. Todos têm uma agenda e buscam colocá-la em prática com eficiência, e têm metas a cumprir... e uma carreira a gerenciar.
Eu, como consultor, poucas vezes vi algum executivo ser dispensado por incompetência técnica.  Mas por falta de habilidade política e comportamento desafinado com os valores da empresa, sim.  E quase nunca os demitidos dizem a verdade. Preferem fazer aquele discursinho barato e hipócrita da “saída em busca de novos desafios”, motivos pessoais ou a falsa intenção nobre de “fazer um sabático” – a desculpinha da moda!
A verdade é que quanto mais se sobe na carreira, mais diplomático é preciso ser. E isto consiste em habilidade política e inteligência emocional e social para inspirar pessoas.
O primeiro passo consiste em aprender a ouvir e desenvolver esta capacidade. Outra atitude de ouro é não monopolizar reuniões, mas aproveitá-las para manifestar interesse genuíno em compartilhar ideias.
Numa organização, os indivíduos constroem alianças e rivalidades entre si. Não cabe ao gestor envolver-se em conflitos, porque, com o tempo, as pessoas os resolvem.
Conhecer melhor cada área e o modo como as pessoas se comunicam dá ao executivo condições de criar empatia com seus interlocutores. Estes vínculos são os mais eficientes canais de relacionamento. Aquele antigo e típico mantra: "Eu não vou entrar em jogos políticos" é um defeito de desempenho.  Por aí vê-se quanto é preciso entender a competência política e exercê-la como instrumento pelo qual se influenciam pessoas a tomar decisões melhores.
Política não é interesse pessoal, nem benefício próprio ou ambição de curto prazo. Isto é politicagem. Mais que tudo, política é a construção de pontes e estratégias que ajudam a atingir metas.
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25 de ago. de 2014

COMO SUPERAR O CONFLITO ENTRE VENDAS E MARKETING

Vencer o orgulho e a presunção de engenhar uma solução sozinho é a saída inteligente!


ABRAHAM SHAPIRO


Publicado na FOLHA DE LONDRINA em 25 de agosto de 2014 - O antigo conflito entre vendas e marketing ainda não chegou à sua empresa? É provável que sim. Você só não está sabendo.
Então vá ao almoxarifado de materiais impressos e confira quantos banners, folders, prospectos e outros estão acumulados lá. Em seguida, descubra as datas em que foram feitos e tente responder: “Por que é que ninguém os usou?  
Vendedores reclamam da falta de material promocional para clientes.
O pessoal do marketing reclama de que tudo o que produzem não é bem usado, e os investimentos em arte, produtoras e gráficas acabam no lixo.
E quem fica com as perdas? A empresa.
Como resolver isto?
Eu ouvi a designer Beatriz Boock, uma profissional que já viveu este dilema na própria pele várias vezes até descobrir que o correto é, sim, o marketing propor suas soluções, porém, não sem convidar o pessoal de vendas para participar. O nível desta participação dependerá principalmente da necessidade de convergência entre as duas áreas até que se verifique o compromisso mútuo de bem empregar o que for desenvolvido.
Segundo ela:
“Sempre que o marketing produz seus trabalhos em comum acordo com o departamento de vendas, a sinergia tende a ser maior. E a empresa ganha. De nada adianta a melhor das criações partir da mente de um grande expert em design gráfico. Os vendedores para quem o material será desenvolvido poderão sentir-se à margem do processo e condenar este material ao não uso”.
O que pode ser pior?
E a Bia finaliza sua experiência com um pensamento:
“Vencer o orgulho e a presunção de engenhar uma solução sozinho é a saída inteligente para viabilizar o que, há muito tempo, está na conta do prejuízo de tantas empresas, e pode se converter em bons resultados. Trocar ideias e sugestões é o que concentra o poder das visões mais eficazes”.
Isso resolve!


PS: Aos interessados em conhecer os trabalhos da designer Beatriz Boock, façam contato pelo e-mail: biaboock@gmail.com
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22 de ago. de 2014

SELEÇÃO E INTEGRAÇÃO DE FUNCIONÁRIOS NOVOS

ABRAHAM SHAPIRO

Processos falhos de seleção de pessoas é um câncro corporativo.
A pergunta do dia – para não perder o antigo hábito – é: “Como ocorre a seleção de novos colaboradores na sua empresa?”
Há um ditado em gestão que diz: “Demita rápido. Contrate devagar”. A inversão nesta ordem causa problemas em quase 100% das vezes.
A pressa frequentemente nos faz passar por cima de etapas importantes do processo de contratação.
- “Precisamos de gente, rápido!”
É comum ouvir gerentes emitirem esse clamor. E o que vemos acontecer depois? Ahhhhh! Problemas, inépcia, reclamações e, por fim, revolta, insatisfação de ambas as partes...
O resultado da lambança sempre é, e será, tempo jogado fora, pessoas desajustadas ao perfil almejado e muita... muita dor de cabeça.
Bom mesmo é contar com a parceria de uma empresa especializada em recrutamento e seleção. Mas se você insiste em fazer o processo in company, reveja as suas regras de contratação e, principalmente, planeje uma ótima integração e acompanhamento da sua força de trabalho.
Aqui está um item chave: a integração. Não significa apenas passar um filme institucional, dar uma sacola de folders e produtos da sua empresa ou contar a maravilhosa e heroica história de sua fundação. Mas, após tudo isso, integrar é treinar o funcionário novo, mostrar os processos aos quais ele se integrará.
Ponha à cabeça do seu RH alguém que seja prático e objetivo. Evite alguém com perfil romântico e sonhador, desses que apenas falam muito coisas incríveis, mas que nada sabe sobre “como fazer”. Essa gente romântica não merece ter em mãos a área mais importante de todas, que são as pessoas.
Por fim, por favor e por caridade, não contrate gente para jogar aos leões e depois cobrá-las sem dó. Dê acompanhamento e sobretudo feedback constante sobre como eles estão indo. Reforce acertos e corrija falhas com paciência e objetividade.
Isto sim fará de você um gestor. E depois um líder.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

21 de ago. de 2014

UM MINUTINHO, POR FAVOR!

ABRAHAM SHAPIRO

Comprei a mercadoria. Na hora da emissão da Nota Fiscal, a moça me disse: “Um minutinho, senhor”.
Passaram cinco minutos.
Quando, enfim, peguei a nota e me dirigi ao balcão para apanhar os pacotes, o rapaz pegou o meu ticket e, novamente: “Um minutinho, senhor”.
Lá se foram outros 3 minutos.
Eu, que detesto perder tempo e não tinha nenhum livro para dar um sentido àqueles enervantes minutinhos, pensei que, enfim, havia descoberto o fator de conversão da unidade de tempo “um minutinho”. É a média aritmética entre 5 e 3, ou seja, 4 minutos.
Anote isso. Quando alguém lhe disser: “Um minutinho, por favor”, isto levará pelo menos 4 minutos.
Na verdade, a situação do “um minutinho, por favor” é bem pior que o diminutivo empregado pelos atendentes com intenção de proporcionar tranquilidade ao cliente.  Em caso de vendas de balcão, perdem-se muitas vendas devido à equipe não ter o preparo adequado para oferecer atendimento exíguo e em conformidade ao que espera o cliente.
O vendedor ou atendente viciado em pedir um minutinho mostra a pontinha do imenso iceberg de um modelo de gestão fraco, nutrido principalmente por inconsistências sérias.
A maior dessas inconsistências é a permissividade. Ela acontece quando você sabe que algo está errado e não faz nada, sendo tolerante com os erros.
A permissividade está ligada à falta de gerência, ausência de autoridade e de força para manter processos – quando existem – e pessoas alinhadas aos objetivos da empresa.  Ela é a raiz de todos os males do atendimento, dos vendedores e atendentes padrão “um minutinho”, e por aí vai.
Todos cometemos falhas. Porém, vê-las sob a ótica do conformismo é preguiça, vagabundagem ou talvez uma doença que carece de tratamento.
Aprenda gestão. Trabalhe gestão. Este é o primeiro passo rumo a uma carreira de valor e a uma organização vencedora.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

20 de ago. de 2014

MUDANÇAS

ABRAHAM SHAPIRO

Quem percebe a diferença entre um dia e outro? A depender da estação, hoje o sol se porá um ou dois minutos mais cedo ou mais tarde que ontem. Dentro de algumas semanas o dia será mais comprido. Depois as noites é que serão mais longas.
Quem percebe o crescimento das unhas, dos fios da barba ou dos cabelos? A cada minuto eles crescem, mesmo que os nossos sentidos só o constatem após horas ou dias.
Apesar de tudo posto à nossa volta para ensinar uma gigantesca e monumental sabedoria, nós, humanos, impomos uma contradição tola à vida. E desastrosa também.  Quando se trata de comportamento, hábito, modo de vida ou competência pessoal, nós nutrimos expectativa de mudança radical e instantânea. Especialmente nos outros. Queremos teimosamente assistir a um espetáculo só comparável à água convertendo-se em vinho.
Ninguém muda assim! Aliás, nem deve, pois o risco de inconsistência e curto prazo de validade lhe inflige ruína.
Mudar é um processo difícil.
Tente responder: “A palavra mudança causa em você medo ou coragem?”
Nada se desenvolve sem mudanças. Quem não pode mudar de opinião não pode mudar nada. É incrível constatar que existem pessoas que esperam progredir sem que nada mude.
Mas é impossível! Você e eu precisamos mudar. É uma necessidade intrínseca. Além disso, a mudança é uma aliada da versatilidade, da flexibilidade e utilidade.
Quem nunca muda de ideia, nunca corrige seus erros.
Thomas Watson, o fundador da IBM, disse, certa vez: "Existe um mercado mundial para somente cinco computadores". Onde estaria a IBM, hoje, caso seu fundador não estivesse disposto a mudar de opinião?
Ao romper paradigmas e convenções de imediato surgem novas oportunidades. Justificar as próprias falhas e erros prova apenas que você não tem a intenção de abandoná-los.
Todo progresso deve-se àqueles que não se satisfazem em deixar tudo como está, deve-se  àqueles que não têm medo de mudar.
Guarde na melhor área das suas lembranças esta convicção: "A mudança não é uma inimiga; ela é  sua melhor parceira". Pense assim, e mais do que uma vida ajustada a seu tempo, você estará em estado de prontidão para o que der e vier.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

19 de ago. de 2014

INCENTIVO AO MOVIMENTO

ABRAHAM SHAPIRO

Isidor Rabi foi um físico judeu-americano, ganhador do Nobel de Física de 1944 por ter descoberto a Ressonância Magnética. Há uma passagem em sua história de vida que pode ser de grande inspiração para muitas situações do trabalho.
Um repórter quis saber porque o Dr Rabi tornou-se cientista em vez de médico, advogado ou homem de negócios, já que estas são as profissões mais procuradas pelos Judeus. Rabi Respondeu:
- “Minha mãe me fez cientista sem saber. Qualquer mãe judia do Brooklyn perguntaria ao filho que chegasse da escola: ‘Nu? Ou E então? O que você aprendeu de novo hoje?”
Não a minha mãe. Ela me questionava:
- “Você fez uma boa pergunta hoje?”
Eu tenho certeza de que esta preocupação dela em que eu buscasse fazer sempre boas perguntas é que fez de mim um cientista.

Você ainda não descobriu? Perguntas é o que estimula os outros a também fazerem perguntas. E isso causa movimento. Tira as pessoas de seu conforto ou inércia – mesmo que elas detestem interrogações!
Muitos fracassos estão relacionados à ausência de perguntas significativas.
Uma empresa falhou? Faltou um questionamento profundo que investigasse as causas da crise que originou a falha.
Antes, os executivos administravam hierarquias organizadas. Hoje, não.
Antes, os mercados eram caracterizados lentos. Hoje, de modo algum.
Antes, os funcionários seguiam um plano de carreira. Hoje, cada funcionário tem diante de si um número assustador de opções.
Logo, questionar não é opcional, mas uma exigência.
Uma empresa que não estimula o questionamento compromete seu futuro.
Quem não sabe fazer perguntas fundamentais, está sob sério risco.
A passividade é uma droga mortal. Se você está confortável e seguro na certeza de que tudo está bem, uma surpresa desagradável poderá abatê-lo a qualquer momento. E talvez você nem saiba de onde ela surgiu.
Portanto, quando tudo lhe parece bem, ainda aí caberá uma questão. E ela talvez fosse: “Será, mesmo, que tudo vai bem?”
Questione-se! Pergunte-se! Conheça as várias facetas daquilo que parecia definitivo. E não esqueça: “Perguntas causam movimento”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

18 de ago. de 2014

TREINAMENTO

“Você pode não acreditar, mas há inúmeros empresários que se recusam a investir em treinamento de funcionário”

ABRAHAM SHAPIRO


Publicado na FOLHA DE LONDRINA, 18 de agosto de 2014 - Caso que chegou a mim através do Reinaldo Siqueira, diretor comercial da Dinamica Merchandising e meu cliente, cuja situação pode representar a realidade de muitas organizações. Trata-se da conversa entre dois diretores em que o diretor 1 diz:
- “O que você acha que acontece se investirmos em treinamento para os nossos colaboradores e eles nos deixarem para se empregar em outra empresa?”
E o diretor 2 lhe responde:
- “Não sei exatamente. Mas posso garantir que será muito pior se eles não forem treinados... e continuarem conosco!"
Gostou? Seja sincero e diga o que você realmente pensa sobre treinamentos.
Estou certo de que a sua resposta carrega convicções requintadas como: “É algo de que toda empresa necessita como o ar que se respira”, ou talvez: “Sem treinamentos negócio algum subsiste”.
Está certo. Aliás, certíssimo.
Você pode não acreditar, mas há inúmeros empresários que se recusam a investir em treinamento de funcionário por receio de que percam o investimento quando ele rescindir contrato e mudar-se de empresa.
Mas a questão de 1 milhão de dólares é: “Existe outra saída?”
Então... sejamos francos: ou você treina e habilita a sua mão de obra para responder ao atendimento e à prestação de serviços que o seu público espera, ou você não o faz e potencializa prejuízos letais com a perda de clientes ou pela detração e enfraquecimento da sua marca.
Não é isso o que você quer.
Largue mão de pensamento retrógrado e faça valer os seus talentos de empreendedor: treine, treine bem e treine muito. Marque positivamente a vida das pessoas que trabalham com você como: “o patrão que mais me ajudou a ser profissional”. Elas jamais esquecerão.
Além do mais, treinar é, de longe, melhor do que deixá-las criar seu próprio modo de atender – o que quase sempre resulta em desgraça!
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15 de ago. de 2014

ABAIXO A PIADA SARCÁSTICA

ABRAHAM SHAPIRO

A cultura popular enaltece a piada sarcástica, o humor negro. Mas isso é motivo de desgraças. O livro de Jó, na Bíblia diz: "Assim diz o Senhor: 'Eu posso salvar-te de todas as tuas dificuldades, contanto que te distancies da língua desocupada".
Semana retrasada, um garoto de 11 anos foi atacado por um tigre no zoológico de Cascavel, Paraná, como consequência, teve seu braço direito amputado.
Foi uma grande comoção!
Mas o que rodou de piadas a esse respeito nas mídias sociais deixou muita gente horrorizada, especialmente pela ausência de compaixão e solidariedade geral. Veja o ponto de vista de uma moradora na cidade de Cascavel, através de seu perfil no Facebook:
“Se cada piada ou comentário infeliz a respeito do caso deste menino pudesse se converter em uma prece, imagine quanto o sofrimento desta família poderia ser abrandado. Independente das razões por trás do evento, são pessoas como a gente... vivem dores e apertos que poderiam ocorrer a qualquer um de nós. A ansiedade das pessoas em assistir ao vídeo, comentar e, em casos que eu presenciei, julgar, ironizar e satirizar a situação, faz-me pensar quão atrasados somos como povo, no aspecto moral."
Não, querido leitor. Este não é um boletim de temas católicos, evangélicos ou Judaicos.  Seu escopo é a vida empresarial.
Ocorre que, como consultor de empresas, tenho visto pessoas demais afundarem suas carreiras por conta do comportamento falsamente bem humorado em que se divertem com as desgraças dos outros ou acham que, fazendo a roda de colegas rir de suas palhaçadas, garantirão sua permanência ou crescimento na hierarquia. Dizer que isto é uma ilusão talvez fosse positivo. É mentira mesmo! É mau pensar e agir assim.
Para todos aqueles que desejam “limpar” o ambiente onde vivem e trabalham, e prosperar realmente em todos os âmbitos – seja na carreira, no negócio próprio ou como indivíduo – eu dou um conselho muito assertivo: “Afastem-se da piada negra, daquilo a que dão o nome popular de ‘zoeira’ ou ‘gozação’. Saiam fora disso. Não se juntem a quem mantém esta prática e, se possível, atuem para coibi-la”.
Isto é autodesenvolvimento. Isto é purificação e prosperidade na prática!
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14 de ago. de 2014

A FERRAMENTA DE PLANEJAMENTO 5W2H

ABRAHAM SHAPIRO

Uma das ferramenta de gestão mais utilizadas no planejamento de ações é 5W2H.
O 5W2H, basicamente, é um checklist de determinadas atividades que precisam ser desenvolvidas com o máximo de clareza possível por parte dos colaboradores  da empresa. Ele funciona como um mapeamento destas atividades, onde ficará estabelecido o que será feito, quem fará o quê, em qual período de tempo, em qual área da empresa e todos os motivos pelos quais esta atividade deve ser feita. Em um segundo momento, deverá figurar nesta tabela - sim, você fará isto em uma tabela - como será feita esta atividade e quanto custará aos cofres da empresa tal processo.
Esta ferramenta é extremamente útil para as empresas, uma vez que elimina por completo qualquer dúvida que possa surgir sobre um processo ou sua atividade. Em um meio ágil e competitivo como é o ambiente corporativo, a ausência de dúvidas agiliza e muito as atividades a serem desenvolvidas por colaboradores de setores ou áreas diferentes. afinal, um erro na transmissão de informações pode acarretar diversos prejuízos à sua empresa, por isso é preciso ficar atento à essas questões decisivas, e o 5W2H é excelente neste quesito!

POR QUE 5W2H?
O nome desta ferramenta foi assim estabelecido por juntar as primeiras letras dos nomes (em inglês) das diretrizes utilizadas neste processo. Abaixo você pode ver cada uma delas e o que elas representam:
  • What – O que será feito (etapas)
  • Why – Por que será feito (justificativa)
  • Where – Onde será feito (local)
  • When – Quando será feito (tempo)
  • Who – Por quem será feito (responsabilidade)
  • How – Como será feito (método)
  • How much – Quanto custará fazer (custo)

Há ainda outros 2 tipos de nomenclatura para esta ferramenta, o 5W1H  - onde exlui-se o “H” referente ao “How much”-  e o mais recente 5W3H - onde inclui-se o “H” referente ao “How many”, ou Quantos. 
Todas elas podem ser utilizadas perfeitamente dependendo da necessidade do gestor, respeitando sempre as características individuais.



COMO UTILIZAR?
Antes de utilizar o 5W2H é preciso que você estabeleça uma estratégia de ação para identificação e proposição de soluções de determinados problemas que queira sanar. Para isso pode-se utilizar de brainstorm para se chegar a um ponto comum. É preciso também ter em conta os seguintes pontos:
Tenha certeza de estar implementando ações sobre as causas do problema, e não sobre seus efeitos;
Tenha certeza que suas ações não tenham qualquer efeito colateral, caso contrário deverá tomar outras ações para eliminá-los;
É preciso propor diferentes soluções para os problemas analisados, certificando-se dos custos aplicados e da real eficácia de tais soluções.
Ao planejar determinada atividade gerencial, você deve responder às  7 perguntas citadas acima com clareza e objetividade. Logo após, você deverá elaborar uma tabela explicativa sobre tudo o que foi planejado. Abaixo segue o esboço bem simples de uma planilha de 5W2H. Ela pode ser configurada da maneira que o utilizador achar melhor - linhas, colunas, cores etc. Mas sempre seguindo o modelo de especificar, ao máximo, todas as etapas do processo. Caso contrário o 5W2H perde a sua função.
A ferramenta 5W2H é uma das mais fáceis de ser implementada e traz grandes benefícios para os gestores e suas atividades organizacionais. Por isso, não deixe de utilizá-la em seu dia-a-dia empresarial. Você só tem a ganhar!
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13 de ago. de 2014

O MELHOR MOMENTO PARA INVESTIR

ABRAHAM SHAPIRO


Você sabe qual nome se dá para a situação em que indivíduos em grupo reagem todos da mesma forma, embora não exista direção planejada? Comportamento de Manada.
Esse termo se refere originalmente ao comportamento animal. Mas por similaridade também se aplica ao comportamento humano nas situações de ocorrência de uma bolha econômica especulativa.
Por exemplo. O governo anuncia incentivo ao financiamento para a compra de automóveis. O que ocorre no momento seguinte? Uma quantidade enorme de pessoas vai em busca de obter o benefício. Isto aumenta a procura e, consequentemente, eleva os preços.
Pessoas comuns respondem imediatamente deste modo. Elas têm a postura de acompanhar a maioria e agir como os outros, talvez porque seja cômodo seguir uma atitude sedimentada. Elas se sentem melhor quando alguma coisa facilita sua decisão sem que precisem pensar muito e que lhes permita apenas seguir o fluxo.
A consequência é interessante! O Comportamento de Manada é um dos responsáveis pelo estouro de bolhas – tanto nas bolsas, quanto no segmento imobiliário.
Então qual é a melhor hora para se investir, por exemplo, em imóveis e conseguir as maiores vantagens? Quando a procura diminui. Nestes momentos, as construtoras e imobiliárias estão mais flexíveis e abertas a melhor apreciar contrapropostas.
Imitar a decisão de quem a gente supõe estar mais bem informado, ou seguir a maioria é muitas vezes um engano. As desvantagens só serão sentidas depois de um tempo. Daí é que se entende a tática dos investidores prudentes que guardam dinheiro durante o tempo das vacas gordas para investir nas muitas – eu disse muitas – oportunidades que só surgem nas vacas magras, quando tem menos dinheiro em circulação, e a oferta aumenta.
O que fazer? Primeiro, informe-se sobre o investimento que você deseja ou precisa realizar. Depois, busque um profissional confiável – seja um corretor ou consultor – para, só então, decidir.
No caso de construtoras, dê preferência àquelas que apresentam o mais antigo currículo de sucesso... e boa sorte!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

12 de ago. de 2014

DESMOTIVAÇÃO

ABRAHAM SHAPIRO

Hoje vou lembrar alguns pontos importantes para você não se confundir na gestão de pessoas da sua empresa.
  • Quando o funcionário quer aumento de salário, ele diz que está sem motivação.
  • Quando o funcionário quer que o chefe não cobre a superação das deficiências de seu desempenho, ele diz que está sem motivação.
  • Quando o funcionário quer que seu superior não descubra falhas de qualidade na entrega de seus deveres junto ao cliente, ele diz que está sem motivação
  • Quando o funcionário não tem do que reclamar, ele diz que está sem motivação
  • Quando o funcionário não sabe claramente o que tem a fazer, não foi adequadamente treinado, mas tem vergonha de admitir que detesta treinamentos, ele diz que está sem motivação.
  • Quando o funcionário sabe que haverá corte de despesas e que alguém descobriu a sistemática de cálculo de um benefício que ele já sabia estar errada, mas continuou a usufruir dela ao bom e velho estilo “SE PASSAR, PASSOU”,  ele diz que está sem motivação.
Definitivamente, não há como motivar alguém de verdade através de meios externos: nem dinheiro, nem benefícios, nem piadas ou palhaçadas. As pessoas se motivam do interior para o exterior. E elas se motivarão somente quando permitirem. Quando não querem, nem um sinal nos céus as fará.
De sua parte, faça o funcionário saber que ele tem um contrato de trabalho com a sua empresa, o qual deve ser cumprido à risca por ambas as partes. Exija isso! Pague-o devidamente e dê treinamentos que esclareçam o que e como ele deve desempenhar seu trabalho com a qualidade exigida.
Não traga sentimentalismo para dentro da relação trabalhista. Não dê coisas esperando gratidão. O ser humano não é naturalmente grato.  E doações tendem a se tornar direito adquirido.
Até hoje vi só uma coisa que se equipara à desculpa da desmotivação de funcionários vagabundos: é o vendedor que não vende e, por já ter dado todas as explicações possíveis por sua inépcia, acusa a falta de folders, de material promocional e de propaganda como culpada.
É fria. Fuja disso. Seja assertivo e objetivo ao máximo.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

10 de ago. de 2014

PERGUNTAS QUE AFINAM A RELAÇÃO ENTRE OS ESCALÕES

ABRAHAM SHAPIRO


Parece fácil ao diretor afinar-se com seus gestores. Mas é difícil.  Tenho observado que quanto mais alto você estiver em uma organização, mais difícil é manter-se ciente do que está acontecendo mais abaixo.
Ter uma noção real dos fatos e ocorrências da sua empresa é um desafio importante a enfrentar. A pergunta é “como?”
Uma proposta prática e eficiente aconselha a empregar perguntas a serem feitas aos colaboradores da linha de frente. As respostas que eles derem trarão informações e poderão ajudar a  desenvolver as suas percepções mais úteis.
Uma dessas perguntas é:
“Como posso ajudá-lo?” Eu o aconselho a fazer esta pergunta aos seus funcionários, fornecedores e clientes. E não só você. Certifique-se de que os seus gerentes façam o mesmo. Sabe o que? Mostrar que você se preocupa com as pessoas em todos os níveis – e não só com os seus imediatos – abre possibilidades excelentes de diálogo. E diálogo cria ambiente de fomento à confiança e valoriza a diversidade entre as pessoas.
Outra pergunta útil é: “Por que estamos fazendo isso dessa maneira?” Pergunte isso para aprender, e nunca para adquirir argumentos de crítica ou repreensão. Todas as pessoas gostam de ser ouvidas, e você vai se beneficiar de um feedback real. Conte com os seus funcionários no processo de descobrir o que é preciso mudar e também de medir o progresso.
A terceira pergunta na busca de afinação entre você e os seus funcionários é: “Será que estamos te apoiando?” O objetivo aqui é avaliar se as pessoas têm tudo o que precisam para fazer bem seu trabalho. Fazer bem, eu disse, e não se sentir bem.
Na medida do possível, tenha e cultive o contato com os funcionários de escalões abaixo ao seu a título de fazê-los sentir-se ouvidos, sem atravessar o poder e a responsabilidade dos chefes da área em que eles atuam. Interesse-se por construir confiança e por motivar com inspiração uma visão comum a toda a empresa.
Isto ajuda. Muito.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

ISTO É SER EMPRESÁRIO?

ABRAHAM SHAPIRO


É possível entender – e eu até me esforço –, mas é inadmissível o modo como alguns gerentes e diretores tratam seus subordinados nas empresas por aí.
Opressão! Para que isso?  E a desfaçatez? A humilhação? Eles ignoram que, cada dia mais, avolumam demandas de empregados acusando patrões de coisas horrendas nos tribunais – situações que estão mais para o bê-a-bá da boa educação e convívio social mínimo do que para questões jurídicas.
Não incluo nisso a pressão natural que está presente sobre a equipe de vendas pela busca de objetivos, ou na produção para que se cumpram datas e outras situações típicas. Falo, sim, do maltrato, da rispidez ao exigir ou alegar coisas que fluiriam positivamente desde o equilíbrio e o bom trato.
Até os tolos já sabem que “quem quer mel não chuta a colmeia”. O que se consegue sem diálogo, sem acordo e a mínima consideração? Só danos e perdas.
É isto que faltava saber aquele diretor da indústria que, por ser herdeiro, pensava ser um imperador de filme épico, daqueles que decidem a vida e a morte de seus súditos.
Ele cobrava metas de vendas, mas ironicamente ninguém as alcançava. Pelo modo como tratava as pessoas era previsível que jamais conseguiria resultado algum de ninguém. As pessoas optavam em fazer o contrário do que ele exigia.
Assim, a empresa tornou-se um campo de batalha até perder sumariamente todos os vendedores e não conseguir novos, porque a fama do tirano já havia tomado conta da região. Só o gerente de vendas permaneceu por ser um autêntico puxa-saco. Mas vendas, que era bom, ele também não fazia... porque era gerente!
Os concorrentes riam-se muito e aproveitavam a tremenda vantagem competitiva que o “rei de meia tigela” lhes ofertava de bandeja agindo daquele modo.
Finalmente, suas dificuldades comerciais complicaram, a produção vacilou e forçou-o a se desfazer de boa parte do patrimônio da família. E o desfecho da história todos conhecem!
O que se ganha em ser estúpido? Só se perde! Isto vale para todas as pessoas, mas principal e especialmente para empresários.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

8 de ago. de 2014

CRÍTICAS E FEEDBACKS NEGATIVOS

ABRAHAM SHAPIRO

 - “Tenho medo de críticas”, a jovem engenheira contou-me, após longa conversa em que eu buscava entender a razão dela dar-se tão mal com seu gerente.
E eu lhe disse:
- “Se você deseja ser grande profissional, apronte-se para suportar o peso de toneladas de críticas e a multiplicação de inimigos. Aprenda a lidar com isso”.
Ela se surpreendeu, pois desejava é que eu a consolasse e a tratasse como “coitadinha”.
É difícil, mas aprender a selecionar ou separar o tipo de crítica que você deve aceitar da que você deve descartar é vital para a sobrevivência profissional de qualquer indivíduo.
É claro que nem toda crítica é útil. Mas posso afirmar que as críticas úteis não podem nos derrubar ou enterrar na lama.
Pense, por exemplo, na vexatória derrota brasileira contra a Alemanha na recente Copa do Mundo e aquele inexplicável placar de 7 a 1.  Não há palavras para aquilo. Críticas severas ainda circulam a mídia –  justas e injustas.
Para lidar com os feedbacks negativos que surgem ao longo de qualquer carreira, é decisivo ter bom preparo emocional. Eles magoam, é claro. E negar a mágoa que eles causam é impossível.
Frente a críticas é comum que o indivíduo busque justificativas e transfira responsabilidades.  Isso é comum por aqui. A educação ocidental não ensina a assumir a culpa pelo mal que nos ocorre. E, para agravar, a frouxidão das regras da cultura brasileira contribuem para essa tendência.
Mas assumir a parcela pessoal em um fracasso é essencial para que se extraia algo de útil.
Portanto, não deixe que o medo da crítica o impeça de prosseguir nas suas buscas pessoais. Você não tem que agradar a todos. Desejar isto é o jeito mais rápido de fracassar. A missão da vida é crescer e autodesenvolver-se.
Quando pertinente, franco e relevante, mesmo o feedback mais negativo deve ser absorvido, refletido e transformado num plano de correção pessoal de desenvolvimento. Tem de se tornar um grande incentivo. Isto é profissional! E não chorar pelos cantos.
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7 de ago. de 2014

O MAL DO PERFECCIONISMO

ABRAHAM SHAPIRO

Todo mundo gosta de fazer coisas bem feitas, e valorizamos isso nos outros. Mas fazer tudo bem o tempo todo, e em qualquer área da nossa vida, é uma pretensão impossível.  Supera, em muito, a capacidade humana de resposta às situações que carecem de atenção.
Você e eu conhecemos pessoas perfeccionistas. Quando estas pessoas se lançam a ser perfeccionistas em tudo o que fazem, e se sentem negativas e desvalorizadas por acharem que não executaram algo por seus níveis da perfeição, isso resulta em estado de ansiedade e estresse, quando suas relações sociais não são severamente afetadas por estes fortes pensamentos.
O perfeccionismo é uma patologia que consiste na perseguição de padrões elevados inatingíveis. É o sentimento do tipo: “Se eu cometer um erro, será catastrófico!”
Muita gente age por conta de desejar não errar em nível algum. No entanto, a perfeição não existe. Não neste mundo. Na maior parte das vezes, esta paralisia é só uma grande desculpa para não começar ou não agir.
Faça o melhor que você puder, sempre. Esforce-se para ser bom. Dê tudo de si para tornar-se, hoje, melhor do que você foi ontem. Mas definitivamente esqueça a perfeição. Sabe principalmente por que? O seu trabalho realmente importa! Faz diferença. E você nunca chegará ao estado de perfeição.
Pare de esperar o momento ideal ou o planejamento ideal para você agir. Isso nunca vai acontecer. Caso aconteça, alguma coisa dará errado ao longo do caminho. É quase imperativo. Então, deixe de contar com a perfeição e comece. Depois, prossiga. E continue no dia seguinte.
Seus sonhos nunca se concretizarão se você está se preparando e esperando para o momento perfeito e para que tudo seja perfeito.
Então, não espere mais. E pare de exigir perfeição dos outros, também.
O vento nunca soprará somente a seu favor. Comece aí mesmo, e trabalhe com todas as ferramentas de que você dispõe sob o seu comando. Eu posso garantir que melhores ferramentas serão encontradas à medida em que você avançar.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

6 de ago. de 2014

MURPHY TINHA RAZÃO?

ABRAHAM SHAPIRO

Você acha que o Murphy estava errado? Murphy.... o da Lei de Murphy! Eu cheguei a pensar que sim. Talvez eu fosse um idealista. Mas frente ao fato de que “se alguma coisa tem a mais remota chance de dar errado, certamente dará”, observo que ele tinha razão.
E além de tudo, é bom rir de irreverências como esta, ainda que, por causa delas acabemos chorando de raiva em muitos momentos da vida.
Há ideias similares à Lei de Murphy. Muitas. E elas nos fazem pensar.
Veja esta:
- Se você não perde a cabeça quando todos ao redor já perderam, talvez você apenas não esteja entendendo a situação.
Outra:
- Para cada problema na humanidade existe uma solução simples e clara, e esta será sempre a solução errada.
Ou ainda:
- Se alguém aproximar-se de você com a intenção declarada de lhe fazer o bem, é melhor correr para salvar a sua vida.
Mais algumas:
- A solução do problema muda o problema.
- A perna mais importante de uma mesa de três pernas é aquela que está faltando.
- Depois do último dos 16 parafusos ser retirado de uma tampa, você irá descobrir que removeu a tampa errada.
É ou não é exatamente assim?
- Não importa o quanto você pesquise antes de comprar um produto. Depois que comprá-lo você descobrirá que ele está à venda em outro lugar, por um preço menor.
- Quando o avião em que você está se atrasa, a aeronave com o qual você fará conexão estará no horário.
- Todo objeto cai de modo a causar o maior prejuízo possível. A chance de uma torrada cair com o lado besuntado de manteiga para baixo é diretamente proporcional ao valor do tapete.
E para finalizar, pense bem nisso:
“Não force. Use um martelo maior. E lembre-se que funciona melhor quando você liga na tomada”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

5 de ago. de 2014

CARTA ABERTA À OPINIÃO PÚBLICA ANTI-ISRAEL E ANTISSEMITA MUNDIAIS

"Eu, que imaginava estar vivendo tranquilo e em paz no interior do Paraná, fui ofendido frontal e declaradamente"


ABRAHAM SHAPIRO


Por mais de três milênios a opinião pública mundial voltou-se contra nós, Judeus.
O Rav Pinchas Dov Fisman, de Bnei Berak, meu rabino, e eu.
Em pleno século XX, na antiga União Soviética, Stalin tentou nos destruir. Na Alemanha, Hitler levou toda uma nação a reputar-nos como ratos, sanguessugas e “escória da humanidade”.
Hoje, o mundo novamente multiplica opiniões maciças contra Israel, a despeito de sua ação militar na Faixa de Gaza ser  defesa legítima contra abusos e provocações terroristas assíduas durante anos pelo Hamas. E como se não bastasse, as populações voltam-se contra Judeus em muitas partes do mundo em ataques vândalos a sinagogas, cemitérios e entidades. O antissemitismo se prolifera à velocidade e índices só vistos  na Segunda Guerra Mundial.
Eu mesmo, que imaginava estar vivendo tranquilo e em paz no interior do Paraná, fui ofendido frontal e declaradamente por pessoas muito próximas, de quem eu imaginava gozar de respeito mínimo, além de ver clientes meus serem aconselhados a cortar relações comigo sob argumentos caluniosos engenhados especialmente para me degradar.
Diante destes fatos horrendos, transcorridos em menos de trinta dias, venho a público a fim de fazer   simples  e modestas perguntas:  
- Onde estão Stalin e seu comunismo –  criado para mudar o mundo?

- Onde estão Hitler e aquele seu Terceiro Reich – que duraria mil anos?
Estão derrotados, humilhados e enterrados. E seus feitos, falidos ao cubo, ou à décima potência!
Nós, Judeus, no entanto, cá estamos. E continuamos sabendo que de um modo ou de outro, chegará o dia em que todo o mundo se voltará contra nós... gratuitamente. Por isso, o que estampam os jornais de hoje e da semana que passou  é “café pequeno”. E se comparado a tudo o que já passamos antes, um brinquedo infantil.
Pois que venham os novos Stalins e os outros Hitlers. Se há de ser assim, que seja! E que enfrentemos nós o devir”, não os nossos filhos e netos.
A única coisa certa em todo esse contexto é que  não abriremos mão da defesa do nosso Povo, da nossa Terra e da nossa Fé, em absoluto. Até recentemente éramos mortos e o mundo nos via como ovelhas no matadouro. Agora, todos nos veem e verão lutando contra tudo e contra todos os que engendram nos derrotar. Pois que usem as armas e os escudos que bem desejarem, nós nos defenderemos, mataremos e destruiremos. Jamais sem propósito ou provocativamente. Mas em defesa, sim. Apenas isso!
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

O CETICISMO AUTÊNTICO

ABRAHAM SHAPIRO

Estou lendo um livro fantástico de filosofia que tem mexido em quase todos os meus conceitos. Rever pensamentos de vez em quando faz bem.
Eu me detive em um filósofo grego chamado Pirro de Élida, que teria vivido por volta de 320 a.E.C. Ele é o fundador do ceticismo. Para quem deseja saber, ceticismo é o pensamento segundo o qual ninguém pode atingir certeza alguma a respeito da verdade, o que resulta em uma atitude intelectual de permanente dúvida.
Pirro tinha um modo estranho de encarar a vida. Ele dizia que não devemos confiar totalmente nos nossos sentidos porque muitas vezes eles nos enganam. É fácil, por exemplo, achar que ouvimos uma voz quando o som não passou do vento soprando entre os galhos de uma árvore.
As aparências nos enganam. Diante disso, será possível ter alguma certeza? Tudo na vida se resume a opiniões. E todo mundo acha ter razão. Portanto, não há como descobrir a verdade. Então: vale a pena se aborrecer? De modo algum.  Por isso, o melhor é se distanciar das crenças fortes e de pontos de vista inflexíveis. Só darão prejuízos, porque tudo é uma grande ilusão. Muitas das nossas certezas e convicções são irracionais e obstáculos à nossa paz de espírito.
Temos uma facilidade imensa de aceitar coisas sem questionar.  E isso é tão consistente quanto um castelo de cartas. Não tem bases sólidas e, por isso, não nos farão felizes em momento nenhum.
Jamais saberemos como o mundo realmente é, como as pessoas são e como pensam. Ninguém conhecerá a natureza última da realidade.
Os nossos desejos surgem da crença de que uma coisa é melhor do que a outra. E já que nunca conseguimos o que queremos, vivemos a maior parte da vida infelizes.  Seria bem melhor se soubéssemos que nem nós, nem ninguém, podemos saber se isto é melhor do que aquilo ou melhor do que tudo mais.
Em resumo: preocupar-se com que?

Jogar a sua qualidade de vida fora por preocupações que nunca serão resolvidas, por quê?
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

4 de ago. de 2014

UMA LEI PARA SE VIVER MAIS


Fazemos ideia exagerada de quanto tempo as nossas atividades levarão para ser concluídas. É possível mudar isto com inteligência

ABRAHAM SHAPIRO

FOLHA DE LONDRINA, 04 DE AGOSTO DE 2014 - Hoje eu vou comentar sobre o Mr. Parkinson. Não o Parkinson que dá nome àquela doença, que esperamos em breve conhecer a cura, mas Cyril Parkinson, proponente de uma Lei que está presente na vida de todos nós e talvez explique o quão ineficientes somos em relação ao uso do tempo a nosso favor.
“O trabalho se expande até ocupar todo o tempo que disponibilizamos para sua realização”. Esta é a Lei de Parkinson.
Na prática: se você se dá uma semana para concluir uma tarefa que demandaria no máximo três horas, esta tarefa irá crescer em complexidade e tornar-se psicologicamente mais difícil, de modo a preencher exatamente... uma semana. Uau! Ela demandava três horas apenas. Pode até ser que você não preencha o tempo todo com trabalho efetivo. Mas o estresse e a tensão de ter de executá-la farão a expansão.
O bom disso é que o contrário também é válido. Desde que você atribua o limite de tempo de um minuto, por exemplo, para uma tarefa que seja possível executar nesse tempo, ela se tornará simples o suficiente para ser concluída no minuto determinado.
Portanto, você deve assumir a quantidade certa de duração para qualquer tarefa, assim você ganhará mais tempo e terá a vantagem de reduzir sua complexidade de execução até seu estado real ou natural.
Isso ocorre porque nós fazemos ideia exagerada de quanto tempo as nossas atividades levam para ser concluídas. Não estamos conscientes de quão rápido podemos fazê-las. Então mensuramos o tempo com exagero, e depois “esticamos” a tarefa até que ocupe todo ele.
Está errado!
Comece a corrigir-se. Experimente fazer uma lista de tarefas e escrever na frente a quantidade de tempo que você levaria para concluí-las. Em seguida, divida o tempo especificado pela metade. Trabalhe agora para executá-las no novo tempo estabelecido. 
Destrua a cultura que o leva a pensar que você precisa trabalhar mais. Trabalhe, sim. Mas com mais inteligência, e não quantitativamente.
Mude, e o seu tempo será melhor administrado. E com o que sobrar, talvez você comece a viver.
Vai tentar? Não custa. Ao contrário. Você só ganha!  
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473

1 de ago. de 2014

AS OPORTUNIDADES DO BRASIL

ABRAHAM SHAPIRO

O Jairo era microempresário em S. Paulo. Sua empresa prestava serviços de construção de páginas na Internet e Mídias Sociais. Dava um bom dinheiro. E estava crescendo. Contratou profissionais, aumentou sua base de clientes, até que, um dia, ele resolveu ir viver e estudar no exterior.
Como era solteiro, vendeu sua empresa, mudou-se, e no país onde escolheu viver – que é superior ao Brasil na economia, na cultura e na gestão social –, ele arrumou um emprego de atendimento numa loja. Ganhava pouco, mas para começar estava bom.
À medida que seu capital foi sendo gasto e o domínio do idioma aumentando, ele imaginou que poderia encontrar um trabalho condizente ao que fazia no Brasil.
Lá foi o nosso herói buscar uma vaga que o remunerasse melhor. Ele acreditava em suas expertises, afinal lhe valeram o status de “empresário” no Brasil.
Ok. O que ele encontrou?
Resposta: Absolutamente nada.
As empresas o entrevistavam, sim.  Mas não davam continuidade no processo. Sabe por que? Faltava ao Jairo a formação mínima e o nível de experiência exigidos. Os critérios de colocação eram muito diferentes dos daqui.
Por lá, tudo tinha de ser provado e comprovado. Blá, bla, bá,  boas intenções e disposição para “enfrentar desafios” não sensibilizava ninguém. Aliás, já observou como candidatos falam em “disposição para enfrentar novos desafios”? Eles adoram falar assim.
Os entrevistadores sequer entendiam o que Jairo queria dizer com isso. Um deles chegou a perguntar ao Jairo: “O que você quer dizer com ‘enfrentar desafios’?  Somos uma empresa e não um time de futebol”. Os estrangeiros simplesmente não associam “desafio” ao trabalho.
No Brasil, uma pessoa mediana se coloca bem em um trabalho, com alguma facilidade. Em países desenvolvidos, volume real e mensurável de conhecimento aliado à prtática são determinantes para a conquista de uma posição de valor no mercado. Quem não tem isso,  está "fora" – e influência social ou política não faz diferença alguma. O que voga é a capacidade de produzir resultados com produtividade máxima.
A terra das grandes oportunidades ainda é aqui. Mas já não será mais para quem não tem qualificação.
Pois então, qualifiquemo-nos! Mais e mais! Até termos essa “bagagem de conhecimento e prática para a produção de resultados com a melhor produtividade possível”.
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Abraham Shapiro é consultor e coach. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é "simplicidade". É autor do livro "Torta de Chocolate não Mata a Fome". E-mail: shapiro@shapiro.com.br Fone: 43. 8814.1473