25 de fev. de 2010

INSPIRAÇÃO: "CUIDA DO MAIS IMPORTANTE"

ABRAHAM SHAPIRO


Era uma vez um jovem que recebeu de seu rei a tarefa de levar uma mensagem e alguns diamantes a um outro rei de uma terra distante. Recebeu também o melhor cavalo do reino para levá-lo na jornada.

- Cuida do mais importante e cumprirás a missão! - disse o soberano ao se despedir. 

Assim, o jovem preparou o seu alforje, escondeu a mensagem na bainha da calça e colocou as pedras numa bolsa de couro amarrada a cintura, sob as vestes. Pela manhã, bem cedo, sumiu no horizonte. Ele nem sequer  pensava em falhar. Queria que todo o reino soubesse que era um nobre e valente rapaz, pronto para desposar a princesa. Aliás, esse era o seu sonho e parecia que a princesa correspondia às suas esperanças.

Para cumprir rapidamente sua tarefa, por vezes deixava a estrada e pegava atalhos que sacrificavam sua montaria. Assim, exigia o máximo do animal. Quando parava em uma estalagem, deixava o cavalo ao relento, não lhe aliviava da sela e nem da carga, tampouco se preocupava em dar-lhe de beber ou providenciar alguma ração.

- Assim, meu jovem, acabas perdendo o animal - disse alguém a ele.

 - Não me importo - respondeu ele - Tenho dinheiro. Se este morrer, compro outro. Nenhuma falta  fará!

Com o passar dos dias e sob tamanho esforço, o pobre animal não suportando mais os maus-tratos, caiu morto na estrada. O jovem simplesmente o amaldiçoou e seguiu o caminho a pé. Acontece que nessa parte do país havia poucas fazendas e eram muito distantes umas das outras. Passadas algumas horas, ele se deu conta da falta que lhe fazia o animal. Estava exausto e sedento. Já havia deixado pelo caminho toda a tralha, com exceção das pedras, pois lembrava da recomendação do rei: "Cuida do mais importante!"

Seu passo se tornou curto e lento. As paradas, freqüentes e longas. Como sabia que poderia cair a qualquer momento e temendo ser assaltado, escondeu as pedras no salto de sua bota. Mais tarde, caiu exausto no pó da estrada,onde ficou desacordado. Para sua sorte, uma caravana de mercadores que seguia viagem para o seu reino, o encontrou e cuidou dele.

Ao recobrar os sentidos, encontrou-se de volta em sua cidade. Imediatamente foi ter com o rei para contar o que havia acontecido e com a maior desfaçatez, colocou toda a culpa do insucesso nas costas do cavalo "fraco e doente" que recebera.

- Porém, majestade, conforme me recomendaste, "cuida do mais importante", aqui estão as pedras que me confiaste. Devolvo-as a ti. Não perdi uma sequer. O rei as recebeu de suas mãos com tristeza e o despediu, mostrando completa frieza diante de seus argumentos.

Abatido, o jovem deixou o palácio arrasado. Em casa, ao tirar a roupa suja, encontrou na bainha da calça a mensagem do rei, que dizia:

"Ao meu irmão, rei da terra do Norte. O jovem que te envio é candidato a casar com minha filha. Esta  jornada é uma prova. Dei a ele alguns diamantes e um bom cavalo. Recomendei que cuidasse do mais importante. Faz-me, portanto, este grande favor e verifica o estado do cavalo. Se o animal estiver forte e viçoso, saberei que o jovem aprecia a fidelidade e força de quem o auxilia na jornada. Se, porém, perder o  animal e apenas guardar as pedras, não será um bom marido nem rei, pois terá olhos apenas para o  tesouro do reino e não dará importância à rainha nem àqueles que o servem".

______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

PROPAGANDAS EXAGERADAS OU MENTIROSAS

A foto de uma linda mulher numa revista é realidade ou recursos do Photoshop? Não troque o certo, o maduro e o que passou pelo crivo de longos anos de experiências  pelo duvidoso, que só busca causar impressões de grandeza. 


ABRAHAM SHAPIRO


O repórter pergunta a um famoso matemático: “Alguma vez o senhor já se deparou com um problema matemático insolúvel?” “Sim” – responde o entrevistado. “Ao acompanhar anúncios na televisão, até hoje não consegui entender como 90% dos dentistas recomendam determinado creme dental, 92% recomendam outro e 95% recomendam um terceiro!" 

Propagandas às vezes confundem, não esclarecem. E além de tudo, há empresas que  abusam da passividade dos expectadores e criam informações. O objetivo é “causar impressão positiva”.  Ninguém vai conferir mesmo!

Tenho um cliente do segmento alimentício. É uma pequena indústria. Está no mercado há sessenta anos. Seu principal concorrente tem dez ou doze anos de atuação.

Ambas empresas têm seus pontos positivos. No entanto, percebi que muito poucos clientes potenciais que revendem os produtos levam em conta o benefício de fazer negócios com uma empresa de sessenta anos. Deviam. Isto é um diferencial bárbaro.

Num país como o Brasil, qual o número de empresas que se mantêm  por um período tão longo? Quantas são focadas e especializaram-se em suas atividades? Se as estatísticas dão conta de que 70% das novas empresas fecham as portas em até três anos depois de abertas, sessenta anos no mercado com qualidade dos produtos e a preferência  de clientes é tudo o que as tendências mais rigorosas de consumo exigem. Vejo isto como  garantia de força  e sustentabilidade de uma marca. 

Não que a concorrente não seja boa. Pode e até deve ser. Mas não tenho dúvida de que a maturidade de sessenta anos é preferível e desejável - aqui ou em qualquer ponto do planeta.

Enxergue bem! Não ceda a slogans ou a propagandas exploradoras de quem nada tem a oferecer senão  efeitos especiais. Hoje em dia, o computador faz quase tudo. Opte pelo forte, pelo antigo e por quem se exercitou em honrar compromissos ao longo de tantas décadas.

______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

NÓIS MERECE!

Chegou a hora da sociedade promover uma otimização no calendário. Há feriados demais, e não seguem a critérios racionalizados. Alguém precisa fazer alguma coisa para aumentar a eficiência do trabalho neste país. 


ABRAHAM SHAPIRO

A coisa funciona mais ou menos assim: o mundo civilizado planeja o ano por volta de outubro e novembro. Dezembro e janeiro são meses com foco nos contratos que garantirão as transações do novo ano. Exceto no Brasil. Com brasileiros é diferente.

Um país com necessidades tão urgentes  permite-se o luxo de interromper suas atividades gerais  de 20 de dezembro a 5 ou 7 de janeiro; retorna a menos de 50% de sua capacidade após este período, e quando chega a quinta-feira de carnaval - se é que esta data existe - suspende todos os trabalhos, para reiniciar só na segunda-feira da semana seguinte. Esta, aliás, é a efeméride psicológica real do Ano Novo nacional. Mas, não se precipite. O regresso  se dá aos poucos, afinal, ninguém é de ferro.

Qual a razão das pessoas de bem não promoverem uma campanha para mudar este padrão daninho no qual perde a economia  e o comportamento de todo um povo? O trabalho dignifica e concretiza esperanças, já que boa intenção é pouco e todo mundo sabe que, sozinha, não funciona. Mas no pensamento nacional, o softare instalado é uma orgia que vem se transformando crescentemente em pressão de consumo sobre classes de baixo poder aquisitivo.  Já que carnaval, de fato, só acontece na televisão em grande parte dos municípios brasileiros, viagem à praia é a opção. Pessoas levantam empréstimos monetários para cumprir este compromisso frente a amigos, parentes e vizinhos. Ouvi uma jovem senhora comentar com o marido: "Eu é que não vou pagar o mico de dizer que não tivemos grana para passar uma semana em Santos".

O carnaval pode, sim, justificar o movimento de negócios em torno do turismo em centros tradicionais da festa, como Recife, Salvador, Rio de Janeiro e outros. Mas, conceitualmente, carnaval  não existe em todos os demais lugares.   Em todos  outros lugares a festa não passa de arroubos toscos e caricatos de pequenos desfiles ou de uma mera menção no calendário.

Há outras situações emblemáticas e até engraçadas. Quem celebra santo padroeiro? Como se celebra isto? Efetivamente de não outro modo que não com cerveja e churrasco. Não sou cristão, mas posso garantir que os céus serão mais louvados com menos consumo alcoólico e queima de combustível inútil. É diversão demais para um povo cuja maior necessidade é trabalho.

Vamos faturar! Até quando pensaremos como produtores de commodities?   Podemos fazer mais e melhor. Existe sucesso além disso

Perdoem-me os conservadores. Eu opto por um movimento de otimização do calendário. Sejamos coerentes, vamos trabalhar.

Aos farofeiros, vai aqui minha mensagem: praia com a vida ganha e dinheiro na conta é diversão verdadeira, e todo mundo merece. O que não dá para entender é a razão de tantos assumirem o direito de viagem e conforto quando suas famílias não têm casa, nem saúde, a educação dos filhos é uma falácia e a aposentadoria das  três próximas gerações está irreversivelmente falida!
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

23 de fev. de 2010

PRESSUPOSTOS CERTOS OU ERRADOS

No dicionário, "pressuposto" significa aquilo que se supõe antecipadamente; pressuposição, conjectura. Isso é bom? Em quais circunstâncias pode nos causar problema? Colo lidar com os pressupostos? Saiba neste artigo.


ABRAHAM SHAPIRO

Todos nós temos pressupostos na vida. Alguns são bons. Mas há os negativos, que se tornam obstáculos ao nosso desenvolvimento.

Se você quer vencer como ser humano e profissional, precisa obrigatoriamente observar, conhecer e analisar os seus pressupostos.

Um exemplo. Você já deve ter ouvido a frase: atacando o sintoma cura-se a doença. Isto pode até ser verdade em medicina. Mas não na vida, ou numa empresa. Em ambas situações nem sempre os sintomas expressam as causas dos problemas. A causa, sim é que deve ser atacada para que o problema desapareça.

Outro pressuposto bastante comum: produzir com qualidade custa mais. Sim, é verdade. Acontece que em muitos casos é aconselhável escolher a opção mais cara em vez da mais barata, que não  desperta a preferência do cliente. O barato acaba saindo caro. A concorrência cresce cada dia mais em todos os setores. O aumento da oferta faz que os serviços, em geral, ganhem tanta ou mais importância que os próprios produtos. Atualmente, mesmo que o carro chefe de uma companhia seja um produto específico de muito sucesso, os serviços adicionais que ela é capaz de oferecer  se tornarão o diferencial mais visível aos olhos do cliente e, por isso, o meio mais eficaz para conquistá-lo e trazer crescimento real no mercado.

Vença os pressupostos errados. Confirme e fortaleça os pressupostos corretos – mas não sem antes investigar e julgar cada um deles.  Vale discuti-los com outras pessoas, ouvindo o que pensam a respeito. Isto é humilde e resulta maior fluência de pensamentos e de seu processo decisório com maior assertividade.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

22 de fev. de 2010

COMO ENTERRAR UMA IDEIA

Aviso: Se você é uma pessoa de ideias cercada de “gente do contra”, distribua uma cópia deste artigo a todos eles, em sua empresa – suprimindo este parágrafo, é claro. Você os privará de seu esporte favorito. Eles darão sinais de crise nervosa e talvez aprendam a dizer “sim”, pois, este artigo poderá comprometer sua aguçada capacidade de atrapalhar.


ABRAHAM SHAPIRO especial para o Jornal de Londrina, publicado nesta data


As ideias fizeram o homem levantar-se do chão às árvores, e das cavernas aos edifícios onde, com toda a tecnologia, se reúnem os conselhos de empresas.

Ideias vestem-nos. Ideias dão-nos liberdade, poder, conforto e um acervo intelectual que hoje reúne os mais fantásticos sonhos de nossos antepassados.
Em compensação, através dos tempos, o mais rápido processo de entrar numa fria sempre foi ter ideia e a indiscrição de dizê-la. Podem erigir-lhe uma estatuazinha depois que você esteja bem morto e enterrado, mas é provável que sua existência tenha sido curta e encrencada por causa dela. Você terá sido rotulado de “doido”, “revolucionário”, “idólatra”, mas em geral você nem teve tempo de preocupar-se com isso.
A maioria das pessoas sofre muito para acostumar-se com o presente. Só conseguem quando ele vira passado, e bem virado. Nessas condições não é prudente oferecer-lhes meios de enriquecer, de melhorar o seu trabalho, ou de transformar seu modelo de gestão, quando toda a atenção delas se acha devotada a apreender as inquietantes implicações de alguma coisa que aconteceu no ano retrasado.
Ideias, portanto, perturbam. Qual a defesa contra elas? Ataque! Você é capaz de afundar qualquer ideia sem deixar vestígio ou lembrança. Entre as quase 95 mil táticas testadas, aprovadas e certificadas de como destruir ideias em empresas que colecionei ao longo de anos intensos de observação e consultoria, escolhi cinco que poderão lhe ajudar a arrasar com qualquer uma que for apresentada. Ei-las:
1. Ignore-a. Silêncio de morte após a emissão de uma ideia intimidará todos – salvo o empedernido propositor que, logo se sentirá um panaca.
2. Escarneça. Erga levemente a sobrancelha e diga baixinho: “Você está brincando, não é?” Mas seja rápido. Afaste-se rindo: “Ah, ah, ah, essa é boa, João! Você deve ter passado a noite em claro pensando nisso!” Se ele passou, a coisa fica mais engraçada ainda.
3. Louve-a exageradamente. Exponha tantos méritos a respeito que, após isso, todos a odiarão, e o proponente irá pensar “Onde foi que eu errei?”
4. Mencione que ela não se adapta à “política” da empresa. Como ninguém sabe que política seja essa, você provavelmente terá razão.
5. Adie. Se não for possível matar uma ideia agora, você poderá adiá-la. Feito isso algumas vezes, ela parecerá esfarrapada ao seu próprio criador.
Boa sorte, matador!

______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

CONHEÇA AS REGRAS ANTES DE COMEÇAR A JOGAR

Profissionalismo significa - antes e sobretudo - compreender o "funcionamento" da profissão. Só boa vontade para trabalhar faz tanto por um profissional quanto um martelo a um polidor de cristais. 


ABRAHAM SHAPIRO

Se há pessoas sentadas em volta de uma mesa, jogando pôquer ou truco, uma coisa é possível afirmar: todos, no mínimo, sabem as regras do jogo. Pode ser que haja alguns entre eles que conheçam mais estratagemas com as cartas que outros e, por terem mais prática, joguem melhor. Mas, até o mais fraco dos jogadores que aí estão, tem de conhecer as regras. Do contrário, ele não entraria na roda para jogar.

Este mesmo comportamento devia imperar no exercício de qualquer profissão. Digo isto porque freqüentemente  encontro pessoas que empatam altas somas de dinheiro em um negócio, sem jamais ter recebido algum preparo anterior, isto é, sem saberem o básico da compra e venda e outros quesito, sem nem imaginarem o que é e como se faz o relacionamento com clientes ou se presta um bom atendimento.

Como será possível levar adiante uma empresa, com tudo o que orbita em torno disso, sem se conhecer os meios pelos quais se mantêm seu movimento?

O mesmo se vê nas profissões. O que se faz com uma boa vocação sem conhecimento de regras práticas? Vendas, por exemplo. Sem noções de apresentação de produtos, técnicas de abordagem, como será possível tornar-se um vendedor competente?

O talento sozinho nada garante. Estudo e prática são requeridos, no mínimo.

Não é à toa que tantos comerciantes criticam suas lojas e o comércio, em geral, e com facilidade se vêem profissionais praguejando suas carreiras. É lógico. É como diz aquele ditado popular: Quem não sabe dançar, diz que a sala é torta.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

19 de fev. de 2010

TRABALHO TEMPORÁRIO - CONHEÇA AQUI

ABRAHAM SHAPIRO

Trabalho temporário. Muita gente desconhece isso. Os benefícios contidos nele são importantes.

É uma ferramenta de Recursos Humanos que pode ajudar uma empresa a suprir suas necessidades de substituição de pessoas, ou quando surgem tarefas extraordinárias e urgentes - como em épocas de pico.

O TT é um serviço criado e mantido por lei. Tem a finalidade de atender a contingências de mão-de-obra pelo período de três meses, podendo se estender por mais três seguintes.

O custo para a empresa tomadora é compensador, já que toda a burocracia do pessoal temporário é administrada pela prestadora do serviço. Três meses de salário e obrigações trabalhistas pagos a um funcionário contratado pelos critérios da mão-de-obra fixa custam mais do que três meses de salário e taxas de administração pagos a este mesmo funcionário através do TT.

O melhor de tudo é a agilidade no processo de contratação e rescisão que só a prestadora de TT proporciona. Qualquer colaborador que atue em Departamento Pessoal sabe muito bem o que esta agilidade significa.

Uma empresa séria de prestação dos serviços de Trabalho Temporário mantém um banco de currículos atualizado, segmentado por funções, habilidades técnicas, perfil pessoal, competências etc. Você não tem  dor de cabeça. Através deste banco de dados, a seleção do perfil desejado fica fácil. Psicólogos realizam entrevistas e determinam o melhor quadro de pessoas para a finalidade de que a sua empresa mais necessita.

Procure uma empresa de Trabalho Temporário que tenha experiência e tempo de mercado comprovados. Tome referências. Solicite explicações e, ao decidir contratar os serviços, você irá pagar menos do que imagina por mais comodidade e segurança. Tudo garantido por lei.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

18 de fev. de 2010

A BÊNÇÃO AOS MEUS CONCORRENTES

Esta postagem nasceu de uma paráfrase que foi-me enviada pelo Eng. Flávio Henrique Mansano Ortega, um querido e valoroso aluno, profissional competente, preocupado com seu autodesenvolvimento e com o crescimento na qualidade de sua equipe.



ABRAHAM SHAPIRO


Benditos sejam os meus concorrentes! Benditos sejam, pois me fazem acordar cedo e me esforçar mais ao longo de cada dia.

Benditos sejam meus concorrentes, que me despertam para não perder tempo com coisas vãs, que não agregam valor algum. É por causa deles que me imponho a necessidade de ser cortês, educado e atencioso com meus clientes, seja em momentos bons ou ruins.

Benditos sejam meus concorrentes, pois me lembram diariamente que hoje tenho que ser melhor do que fui ontem, e amanhã terei de melhorar mais ainda. Benditos sejam eles, porque me fazem fugir da preguiça e da acomodação;  por eles me proíbo de ser descuidado com o meu linguajar e até com minha apresentação pessoal.

Benditos sejam meus concorrentes por me mostrarem que ao menor erro que eu cometer, eles estarão lá para ocupar o meu espaço e a minha fatia de mercado conquistada a duras penas.

Benditos sejam meus concorrentes por provocarem em mim a rejeição a ser retrógrado, saudosista ou demagogo; por não perderem uma única oportunidade de divulgar aos quatro ventos meus defeitos e falhas, e nunca proclamarem meus acertos e virtudes.

Benditos sejam os meus concorrentes por me fazerem  entender que meu  horário de trabalho não é determinado pelo relógio, mas pela disponibilidade do cliente –  este cliente que insiste em me alertar que não importa quais sejam os meus problemas, ele exige ser único e especial cada vez que me procura; este cliente que não me deixa esquecer de que posso perder tudo o que conquistei duramente só por ignorar a sua voz, os seus desejos e aspirações, e que anos de bom trabalho se transformarão em ruína e pó em poucos dias em consequência disso.

Bendito sejam os meus concorrentes que me ensinam que o meu sucesso é determinado pela qualidade das pessoas que me cercam, e que eles são, antes de tudo, seres humanos, e depois meus empregados. Estes concorrentes que me fazem ter necessidade de ser humilde e atencioso com meu pessoal, para que eles se sintam parte de algo que estamos construindo tijolo por tijolo ... juntos, todos juntos.

Bendito sejam os meus concorrentes que me fazem ver através dos meus erros que cada cliente é um homem ou mulher, um ser humano individual,  e não um número ou uma quantia monetária a ser extraída por todos os meios. São eles que me fazem compreender que ser honesto e responsável é uma obrigação, e não um favor que tenha algum mérito a quem quer que seja.

Benditos sejam os meus concorrentes por despertarem em mim a necessidade de estudar mais, de ler mais, de buscar e aplicar novos conhecimentos, de reduzir as falhas e deixar de ser amador.

Benditos sejam meus concorrentes, por me mostrarem que toda a minha experiência e vivência em  negócios não são suficientes para me diferenciar aos olhos do cliente, e que sempre há muito a ser conquistado.

Benditos sejam meus concorrentes que me inspiram a converter meu dia em algo útil e produtivo para mim, para a minha família e para todos aqueles que comigo estão.

Amén.
______________________


Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

O QUE MAIS VALE EM MARKETING

Como superar as expectativas e oferecer soluções surpreendentes ao cliente? Criatividade é necessário. Porém, nem sempre é preciso partir do zero. A base das ideias já está à nossa volta carecendo apenas de uma nova visão, desde um novo ponto de vista.


ABRAHAM SHAPIRO


A história foi-me contada por Claudio Montanha – homem de negócios que atua em vendas de caminhões e implementos no interior de S. Paulo.

Dois jovens amigos de infância iam se separar por motivo da mudança de um deles. Combinaram de se encontrar dali quinze anos em determinado lugar e hora.

O tempo fez o dia chegar mais rápido do que imaginavam. Montado numa bicicleta velha, usando sandálias de borracha e muito modesto, um deles chega ao lugar especificado, à hora exata, ansioso por rever o companheiro. O outro se atrasa, e após meia hora chega numa Mercedes último modelo, vestindo roupas de grife. Desce do carro, abraçam-se e, diante do berrante contraste social, o primeiro não se nega a perguntar:

- Como você conseguiu subir tanto na vida? Não fez nada de errado, não é?

- Foi a minha criatividade. Inventei um líquido especial em spray que, aplicado na boca, produz durante o beijo um delicioso sabor de laranja. Vendi bastante e fiz muito dinheiro.

O amigo pobre ficou admirado com tamanha inteligência, envergonhado por nada ter mudado em sua vida até então. Recordaram os velhos tempos juntos e marcaram um reencontro dali quinze anos, no mesmo local e hora.

A nova data chegou. Desta vez, o rico cuidou para se adiantar, mas para seu espanto, ocorreu o contrário da primeira vez. Meia hora já se passara e o outro não chegava. Bateu-lhe um peso na consciência, pois, talvez o pobre amigo tivesse até morrido sem sem que lhe fosse prestada qualquer ajuda.

De repente, uma caminhonete chega ao local. Homens em ternos negros e  óculos escuros , munidos de rádios comunicadores, saltam de dentro e averiguam os riscos do local. De repente, um helicóptero aterrisa na praça ao lado, e de dentro desce aquele que antes era o amigo pobre da dupla. Ele remoçou e parece outra pessoa; fala bem, veste-se como um magnata, e sua postura não nega um imenso sucesso realizado.

Os dois se abraçam, e agora é o outro que está boquiaberto. Ele se sente um verdadeiro mendigo comparado à opulência que o ex-pobretão demonstra.

- Conte-me tudo – diz ele. O que você fez para enriquecer tanto? Não fez nada de errado, não?

O milionário não se acanha e, com a  parcimônia própria dos ricaços, diz sem receio:

- Lembra-se de nosso último encontro? Quando nos separamos, eu fui para casa e fiquei pensando na sua maravilhosa invenção. Depois de muito analisar, eu usei a minha criatividade e também inventei um produto. Trata-se de um líquido em spray que funciona da seguinte forma: as pessoas o aplicam sobre a laranja e, quando chupam a fruta, têm a sensação de um beijo na boca.

Moral da história: Em marketing, criar é genial. Mas promover mudanças que tornem uma ideia já criada muito melhor ou até  surpreendentemente incrível para o consumidor é fantástico!
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

17 de fev. de 2010

UM PASSO ADIANTE E VOCÊ ESTARÁ EM UM NOVO PONTO DE VISTA

O Marketing de um camelô no Rio de Janeiro tornou-se  grande exemplo de eficácia. Ações simples podem ser definitivas na busca de nossas metas. Por que temos o hábito de florear, sofisticar ou dificultar tanto? Isto é muito pior quando se trata de produtos e serviços.


ABRAHAM SHAPIRO

I

Há algum tempo vi uma entrevista com um rapaz que possui uma barraquinha de doces no Rio de Janeiro e que desenvolveu tanto o seu negócio que hoje é convidado para dar palestras em empresas.

Pense um pouco mais sobre isso: quantas barraquinhas de doce existem no Rio? Milhares, com certeza. Mas apenas aquele rapaz conseguiu se destacar da multidão. Ele realizou isto proporcionando mais do que lhe pagavam, fazendo as coisas com mais amor, com imaginação e foco. Esta é a diferença que faz a diferença.

Quando você não faz desta forma, está simplesmente fechando as portas do crescimento sem passar através delas para um ambiente real e definitivo de sucesso, bloqueando o seu próprio progresso financeiro e realização pessoal. Está negando-se a adentrar o mundo da riqueza.

Pense em uma bola arremessada para cima. Quando ela para de subir, o sentido de seu movimento inverte, e ela começa a descer imediatamente. Se você proporciona aos outros mais do que lhe pagam, você sobe, sobe, sobe. Fazer mais do que esperam de você é a força que lhe ajuda a subir sem parar em qualquer negócio que esteja. Ao cessar esta atitude, começa a cair, a perder o valor, a limitar e a diminuir suas chances de sobrevivência.

Outro dia, mandei recarregar alguns cartuchos de tinta para minha impressora. A loja que prestou-me o serviço colocou na sacolinha dos cartuchos reciclados um fino pacote contendo 50 folhas de sulfite como brinde. Mesmo sabendo que provavelmente o custo do sulfite já esteja embutido no preço que paguei, minha sensação foi de ganho, de benefício.

E você? O que tem proporcionado aos outros mais do que lhe pagam? Você tem rompido a barreira da mediocridade e oferecido algo além das expectativas? O óbvio todos conhecem e esperam. A superação das expectativas é uma prática que identifica os grandes e os vencedores. Faça a sua opção.

II

Tenho almoçado em um pequeno restaurante localizado num lugar sem grandes atrativos da cidade. Esse restaurante é simples, mas eu o escolho porque servem saladas cruas e um excelente suco de laranja, o que está dentro do sistema alimentar a que tenho me submetido ultimamente.

Mas você acha mesmo que é pela salada e pelo suco de laranja que minha preferência se despertou para eu escolher este lugar?

Existem muitos bons restaurantes na cidade que servem saladas e suco de laranja. Mas neste pequeno restaurante as folhas da salada são picadas com esmero e limpas. O copo de suco é um pouco maior do que em outros lugares, e as laranjas utilizadas são frescas. Quando me dirijo ao caixa e pago a minha refeição, invariavelmente ganho duas balinhas de menta junto com o troco.

Dificilmente como as balas, mas quando as recebo tenho a oportunidade de dá-las a alguém que cruze o meu dia e, asism, dou continuidade à onda de dedicação delicada que começa naquele restaurante.

Nenhuma função é tão pequena ou modesta que não possa proporcionar algo mais a quem ela se presta a atender. Nenhum trabalho tem menos dignidade do que outro qualquer no quesito servir, principalmente.

Pense nesse “algo a mais” como uma maneira de compartilhar mais intensamente o seu modo de ser com os outros. Se você faz questão de ter valor na vida, você irá querer divulgar isso... mas não através de propaganda ou palavras, e sim por meio de atitudes práticas.

Quando você dá mais de si mesmo, põe em ação uma lei da natureza: a lei do crescimento e do desenvolvimento.

Quer que o seu negócio ou sua carreira prospere? Que as suas ideias sejam vistas e valorizadas? Aprenda e pratique a atitude de superar sua capacidade de doação através de um serviço dedicado e diferenciado. Seja qual for sua profissão, faça além do que se espera. Sirva desta forma, e você se elevará muito acima das possibilidades disponiveis pelos meios triviais.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

16 de fev. de 2010

A FANTÁSTICA LIÇÃO DA COMUNICAÇÃO - PARA ADULTOS

ABRAHAM SHAPIRO

Acessem o link abaixo

http://www.youtube.com/watch?v=7jcUfHvj0SM  

e aprendam a mais fantástica lição da comunicação:

OS OUTROS NÃO PENSAM COMO VOCÊ, NÃO VEEM O QUE VC VÊ, NÃO INTERPRETAM COMO VOCÊ INTERPRETA. PORTANTO: SEJA CLARO. EXPLIQUE, DÊ EXEMPLOS E, AO FINAL, CERTIFIQUE-SE DO QUE FOI QUE O SEU INTERLOCUTOR ENTENDEU!!!

Antes disso, não descanse!
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

REFLEXÕES SOBRE DOENÇAS CORPORATIVAS - 1

ABRAHAM SHAPIRO

A Psicologia e a Psicanálise explicam, mas não me fazem entender. Talvez eu me recuse.

Como? Por quê? Um homem tem em sua empresa pessoas que sabem e são capazes de resolver problemas gigantescos que hoje sacodem e arriscam os negócios. Seu orgulho o faz ignorá-las. Ele evita diálogo. Isto faz sua empresa padecer ao longo de meses.   Paga um preço imenso por permanecer na indiferença e passividade a todo este potencial. Perde negócios, clientes, canais de distribuição, competitividade, força da marca e mais. Perde o respeito e a moral. Perde o poder. E não sendo bastante, move-se sobre o caminho que crê ser o melhor, delegando a solução a pessoas incompetentes, que atuam com métodos ineficazes e fracos, mas que satisfazem sua patologia recôndita.

O tempo passa. Ele analisa, perde-se em pensamentos medrosos e covardes, e prossegue fazendo questão de ignorar o que é  remédio para seu estorvo encoberto.

Sei explicar. Mas recuso-me a entender. Neurose? Perversão? Ou psicose? Seriam possíveis resultados que apenas justificam o status quo. A pergunta é: quais as causas? Lá vem Freud com as questões de mãe etc.  Este é um caso particular de pai, alimentado por um desejo enorme de autoafirmação, de ser o que não é. Demanda elevadíssima carga de energia, afinal, parecer é muito mais pesado do que ser. E com ele é exatamente isso: parece, mas não é. Parece empresário,  moralista, parece realizador,  forte,  pragmático, parece decidido,  formador de equipe,  influente e inspirador, parece bem relacionado. E o que é? Medroso; indeciso; sabe o que fazer e até ensina, mas não faz; manda muito bem; mas não cumpre; exige exemplos, mas os dá. Seus resultados são e continuam sendo médios.

Há milênios o orgulho destrói o cerne do valor humano. No entanto, recusamo-nos a resistir e superá-lo. Curvamo-nos diante dele e o servimos como a um deus -   de alma,  mente e corpo. Isso nos destrói.

Nada há pior que ver um homem morrer de fome cercado de vinho, pão e azeite, dos quais recusa-se a tomar para si  e salvar-se por teimosia ou razões que lhe sejam justificáveis.  Sejam quais forem tais motivos, isto é o orgulho! E ele morrerá de seu orgulho.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

DÊ INFORMAÇÕES CORRETAS - NÃO "CHUTE"

Quem presta informações precisa ter certeza do que fala, sob risco de deturpar fatos e conduzir pessoas a um caminho duvidoso.


ABRAHAM SHAPIRO

Eu assistia à palestra de uma professora de Psicologia dia desses. Ela falava de um dos maiores psicólogos de todos os tempos, Viktor Frankl – um psiquiatra austríaco cuja maior parte da obra e pensamento foram desenvolvidos num Campo de Concentração onde, preso pelos nazistas alemães simplesmente pelo fato de ser Judeu, criou a Logoterapia, movimento psicológico conceituado como um dos mais importantes do século XX.

Não é meu interesse falar sobre Frankl.

A professora a quem me refiro, fazendo questão de mostrar seu suposto grande conhecimento como objeto precioso numa vitrine de museu, virou-se ao público, a certa altura da maçante e sacal palestra, e afirmou que Viktor Frankl via as pessoas serem levadas às câmaras de gás rezando o Pai Nosso.

Como a arrogância é traidora!!! A tal professora - qualificada como mestre, doutora, PHD e sei-lá-o-quê mais - ou conheceu Viktor Frankl através de um almanaque de farmácia, ou apenas ouviu sobre ele e, de última hora, achou que pudesse engambelar uma platéia a quem julgava idiota e mal informada com um dado comovente criado de última hora.
Judeus não rezam o Pai Nosso, que é, talvez, a mais importante prece cristã.

Vamos ao nosso alvo. Informação é algo perigoso que nunca vale citar aproximadamente. Ou faz-se com precisão, ou jamais se inventa apenas para “causar boa imagem”. Por quê? A vida ensina que sempre há alguém que conhece o assunto com exatidão e, consequentemente, evidenciará a tentativa de engano.

Não desejo criticar a gafe da eminente professora cheia de títulos, apesar de estar ciente de que já o fiz, mas aconselhar meus queridos leitores a atentarem para uma regrinha básica: “Ao dar informações, seja objetivo, preciso e claro. Não invente, não chute e não jogue com a sorte. O risco é caro demais”.

Finalmente, vale informar que a palestra começou com cerca de 300 pessoas na platéia. Ao final, meia dúzia de gatos-pingados ainda permanecia. Entre eles, este que aqui vos escreve – um panaca que vive aceitando convites para eventos medíocres e que invariavelmente sai arrependido pelo grande amadorismo com que tanta gente leva a vida e o trabalho.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

15 de fev. de 2010

A ENORME DIFERENÇA DE UM NOVO PONTO DE VISTA

Ser capaz de colocar-se em um ponto de vista diferente daquele em que estamos acostumados - ou viciados - é uma habilidade que gera um poder fantástico. Vale para a vida. Vale para o trabalho.


ABRAHAM SHAPIRO

O vendedor que percorre a mesma região, vendo os mesmos clientes e efetuando as mesmas vendas durante certo tempo, quase sempre se convence de que as possibilidades de sua área coincidem com as vendas que ele realiza. No entanto, quando substituído por outro de mesmo potencial, este novato na área conseguirá novos clientes ou aumentará as vendas que o antigo não foi capaz de atingir. O que explica isso?

O ponto de vista desde onde construímos nossos julgamentos, desenvolvemos motivações e inspirações que podem produzir nossas atitudes, é o mesmo que também pode produzir estagnação, monotonia ou paralisação. Por isso, ser capaz de colocar-se em um novo ponto de vista é uma habilidade que encerra um poder fantástico de promover grandes e essenciais mudanças quando existe a tendência à acomodação.

Façamos uma análise.

Em geral, um novo vendedor se entrevista com todos os clientes potenciais de sua área. Sem ideias pré-concebidas quanto aos que são bons ou maus, aos que querem estas ou aquelas vantagens etc, ele assume atitude mental positiva em relação a todos, indistintamente. Assim, enquanto o antigo vendedor movia-se sobre a firme convicção de que “este não compra”, “aquele não compensa visitar”, o novo não tem pressupostos, por isso, as chances de fechar pedidos são grandes.

Qualquer profissional que se coloca em um novo ponto de vista só se deixa influenciar pelo presente. A sua posição pode não ser nem positiva nem negativa – talvez seja apenas neutra. Porém, é mais fácil passaar do neutro para o positivo do que do negativo ao positivo. Estar despreocupado é uma atitude que contribui para o fortalecimento do espírito do sucesso.

Quem procura, acha!

É essencial procurar novas possibilidades em sua área de ação. Como? Estude novos meios de fazer o que você já faz. Atuando em vendas, por exemplo, desenvolva novas formas de abordagens a clientes; versatilize novos assuntos durante as visitas; aprenda uma nova técnica de apresentar produtos. Isto o colocará em um novo ponto de vista, o que eliminará os dois inimigos mortais de qualquer profissional que já se familiarizou com suas ferramentas de trabalho, produtos, clientes e com sua área de atuação: a monotonia e o tédio.

Já se descobriram bons clientes em potencial que no espaço de três anos não haviam sido visitados por nenhum vendedor! Você acredita? Haverá um desses em sua região?

Não seja negativo dizendo-se convencido de que não é assim em sua área. Um profissional de vendas positivo procura, e acha! Você talvez se admire da quantidade de negócios que ainda poderá realizar, se forem bem conduzidos. Deixe-se apenas dominar por uma ideia de sucesso e pratique a mudança de visão. Não solidifique conclusões parciais. Evite pressupostos. Você é muito mais do que conseguiu realizar. É por isso que continua vivo!
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

12 de fev. de 2010

NOTÍCIAS FRESCAS SOBRE A ALTA ADMINISTRAÇÃO

Executivos incompetentes - nada tão comum e frequente. Eles estão bem perto de você, em quase todas as empresas. Há, porém, herdeiros que superam, em muito, a pujança e a visão de seus pais e antepassados fundadores.


ABRAHAM SHAPIRO

Não tenho detalhes ainda, mas a fonte da informação é confiável. Meu filho, recém-formado em Psicologia, ingressou na Pós Graduação em Negócios da Universidade de Tel Aviv, Israel. É seu primeiro mês de aulas. É dele que chegou a mim, ontem, o resumo de uma pesquisa publicada em um periódico de alto nível do mundo dos negócios europeu. A investigação dá conta de que 75% dos executivos chegaram a seus postos por pura aleatoriedade, isto é: acaso, sorte, ou arranjo. Incluem-se aí os que foram indicados, os genros, filhos, e todas as demais categorias usuais de promoção "natural", não esquecendo daqueles que são habilidosos em política corporativa e enganadores de todo tipo. Segundo a pesquisa, apenas 25% foram competentes o bastante para conquistar o mérito de sua posição ne topo no organograma das corporações que dirigem.

Cruzando estes dados com o que vejo em empresas de todos os segmentos à minha volta, tenho a sensação de não serem novidade nenhuma. Faço uma busca no Google e constato que a informação, tal como chegou a meu conhecimento, ainda não foi publicada na Internet. Está saindo do forno agora. Vejo que minha percepção está boa, ou melhor, há incompetentes demais no mundo. A proporção é de 3 em cada 4. Assustador. Vertiginoso!

Por outro lado, vejo também jovens herdeiros -  e outros -, que assumiram com bravura as empresas e negócios que dirigem. Gente que supera de modo marcante seus fundadores em eficiência e eficácia. Capacitam-se e atuam de modo superior a seus pais, e condizente a seu tempo.

A fórmula é simples de ser enunciada, porém, difícil demais de se implantar. Resumidamente:

1. Entender as situações do passado, como inspiração.

2. Ler o presente de modo rigoroso e austero, investindo na solidificação do negócio e na conquista do mercado.

3. E, como último quesito, influenciar o andamento das situações controláveis a fim de ditar o futuro.

Oberve que a receita é versátil já que funciona como um indicador. Quantos executivos você conhece que se enquadram nesta proposta de condução da empresa? É fácil responder: de cada 4, apenas 1. Os outros 3, talvez estejam até trabalhando muito. Mas não atingiram a competência que lhes faz meritórios o cargo e a função que ocupam. Isto é certo.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

11 de fev. de 2010

NELSON - UMA AULA DE PRIMEIRO MUNDO EM ATENDIMENTO E SERVIÇO

Criatividade e versatilidade são as bases da inteligência profissional. Neste artigo, um exemplo muito simples mostra como é possível utilizar estas ferramentas no gerenciamento de bom atendimento ao público.

ABRAHAM SHAPIRO

O Nelson é o maitre de um restaurante de ótima qualidade em Londrina, O Casarão. Gosto de ser atendido por ele e pelos garçons de sua equipe, até porque o Nelson foi meu aluno em atendimento. Dono de um modo racional e notável de prestar serviço, mantém a atitude de  aprender sempre e, graças a isso, tem crescido como ser humano e como profissional. É visível.

Ele entendeu que um gerente tem como foco de seu trabalho o pessoal que ele lidera. A equipe é que cuida da operação. O gerente orienta pessoas e as faz funcionar com eficácia no serviço a que se dedicam.

Semana passada, como excelente aluno, o Nelson veio dividir comigo suas experiências em treinamento de garçons. Quando o questionei sobre o modo como ele faz seus garçons serem tão atenciosos, ele respondeu: “Aqui o cliente não precisa se cansar para ser visto. Basta um simples sinal. Eu adotei ‘a Técnica da Serpente’, que aprendi assistindo ao NetGeo - o canal da National Geographic. Quando a cobra percebe um inseto com que pode se alimentar, ela para imediatamente, congela o movimento de seu corpo, e com seus olhos começa a acompanhar o movimento do inseto. Ele vai para um lado, para o outro, e quando resolve voltar, ela o apanha de surpresa no meio da trajetória. Como conseguiu isso? A serpente observou o inseto até aprender o seu padrão de comportamento. Fixa e imóvel, ela estuda e aprende tudo sobre a sua presa. Um garçom precisa fazer o mesmo. Cada cliente é único, tem seu próprio padrão e quer ser atendido conforme este padrão. O garçom deve observá-lo e, em poucos minutos, entender qual é o padrão daquele cliente. Aí, o resto é técnica de atendimento, é o básico que qualquer garçom sabe”.

Este é o meu aluno, o Nelson. Quanto a mim, como humilde mestre, tenho a honra de constatar que meu discípulo entendeu a instrução que lhe transmiti. Hoje é ele quem ensina. Está ótimo. Ele tem moral e competência para isso!
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

10 de fev. de 2010

O RH EFICAZ

Não basta contratar um "bam bam" para a gestão dos Recursos Humanos da empresa. A eficácia de quem cuida de pessoas e de talentos depende do verbo "vivenciar" aplicado aos quesitos básicos do segmento de negócio em que a empresa atua. Neste artigo - um  estudo de caso - a situação é analisada com muita objetividade.


ABRAHAM SHAPIRO

Ele é o gerente de RH de uma grande indústria. Trabalha todo o dia numa linda sala da matriz, e chegou até aí graças ao ótimo currículo que acumulou. Vários  auxiliares formam seu grupo de ação.

Uma das filiais precisou de urgente aumento do quadro de funcionários. A comunicação era bem feita em toda a região de interesse, mas pouquíssimos candidatos apareciam para a entrevista de seleção.

Questionado sobre a razão desta ineficiência, nosso gerente explicou que havia destacado seu melhor assistente a ir  até a filial, e que este havia constatado estar tudo certo no processo de comunicação. A seu ver, o problema era, mesmo, a escassez de mão-de-obra local.  Foi quando o diretor do setor   questionou-o: “E você esteve lá para averiguar?” A resposta foi o típico falatório destas ocasiões, ou seja : “blá blá, blé blé, bli bli”. Nada com nada.  Não sei porque as pessoas acham mais "profissional" construírem uma "desculpa corporativa" ao invés de ir direto ao ponto através de um sim ou não.

Façamos uma análise do problema. Todos os livros propõem que o pessoal do RH  vivencie o negócio da empresa. No dicionário, o verbo vivenciar significa: "viver uma dada situação deixando-se afetar profundamente por ela". É obrigatório, portanto, que pelo menos o gerente experimente as situações próprias do segmento em que a empresa  atua, pois, na condição que  ocupa, tomará parte nas decisões que envolvem "gente". Parece óbvio, não? Ele cuida das pessoas assim como o suprimento cuida de estoques físicos e a engenharia faz projetos de produtos etc. Ele está aí para descobrir de que modo as pessoas darão de si na medida requerida pela  empresa. Ele deverá determinar as estratégias para que façam isso.

Metalúrgicos têm necessidades diferentes de pedreiros que, por sua vez, diferem de químicos.

Como o RH terá a  visão clara do que falta aos  funcionários que ele administra? Não é sentado numa sala, cercado de auxiliares. Seu papel ficará a dever. Desgraçadamente, porém, é isso o que ocorre em  um grande número de empresas. Ele deduz saber o que deve ser feito e age à luz de suas deduções,  contudo não tem como tomar decisões acertadas fora do contexto real.

Os operários da indústria do nosso amigo em foco trabalham em galpões onde a temperatura média é de 40  graus Celsius. Ele, por sua vez, passa o dia todo à temperatura controlada de 23 graus, música ambiente, água fresca, poltrona estofada e cafezinho - quando se acha entediado. Ao deslocar-se ele mesmo até a filial, descobriu que uma grande construtora remunerava novos contratados com um  piso salarial superior ao oferecido por sua empresa. Retornou à matriz, expôs o problema ao diretor e ambos decidiram melhorar os benefícios disponibilizados. O problema foi superado. O quadro ficou completo em uma semana.

Competência é função direta de atitude. No caso especial do nosso gerente, competência dependia mais de tirar o traseiro da cadeira e suar um pouco ao lado das pessoas a quem ele se propunha a cuidar. É o tipo de situação para a qual intuição, informe telefônico, experiência anterior e remessa de assistentes resolve tanto quanto chá de camomila a úlcera estomacal.

O negócios é ir a campo e parar de intuir!
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

9 de fev. de 2010

TRANSFORMAR EM VEZ DE APERFEIÇOAR

Tem gente bastante na ilusão de que inovar é lançar novas linhas de produtos. Se os serviços não atendem, novos produtos significam “engana-trouxas” aos olhos do cliente.


ABRAHAM SHAPIRO

Estou promovendo uma campanha para acabar com a mentalidade de departamento dentro das empresas – essa mentalidade que faz as pessoas pensarem que estando tudo ok com a sua parte, o resto é problema dos outros. Errado. É um barco com um rombo enorme no casco.

Se quisermos aperfeiçoar a eficiência e a eficácia da empresa, precisamos tratar o cerne da questão, ou seja: criar serviços profissionais em todos os setores – do projeto à expedição, da venda ao pós-venda. Desenvolver serviços agressivos, empreendedores, criativos, que considerem a satisfação do cliente e suas experiências.

Abaixo o uso do termo 'aperfeiçoar', em qualquer área. Não cabe aperfeiçoamento ao que já está condenado ou morto. Passemos a utilizar outra palavra em busca de uma nova atitude. A palavra é 'transformar'.

Os produtos continuam com problemas, os processos ineficazes, o cliente descabelado de tanto reclamar. O modelo de produção e de negócios atual carece de renascimento. Quem estará apto a levar adiante este processo? O cenário comprova a incompetência dos players atuais. Eles se especializaram em criar boas desculpas para somente manter seus empregos. Vamos trocá-los todos – do mais jovem ao mais velho.

Busquemos talentos audaciosos, destemidos, que desejem entrar para a história como agentes de mudanças reais. Aquele funcionário certinho e conservador, que fala as coisas que os diretores querem ouvir, está literalmente fora de contexto. Ele é um destruidor, pois, nada sabe sobre a batalha da concorrência. Nada entende sobre como os negócios são feitos, hoje. Sabe zero a respeito de clientes e pensa que qualidade são as diretrizes das certificações.

Tem muita gente achando que inovar é lançar novas linhas de produtos. Se os serviços não atendem, novos produtos significam “engana-trouxas” aos olhos do cliente. Eles comprarão, sim. Mas a preço de banana. Não pagarão quanto vale, pois, valor não corresponde somente a produto, mas a 'serviços mais produto'. Se não há serviços decentes, o resto é só uma parte... ruim - mesmo que envolva tecnologia.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

5 de fev. de 2010

BANCO MUNDIAL ALERTA PARA RISCO DE RECESSÃO EM 2011

Já não são novidades as tendências de recessão em 2011. Preocupante, contudo, é ver empresas na ignorância da realidade econômica mundial não se precaverem. Saiba o que pode ser feito desde já para não se apertar caso as previsões se confirmem.


ABRAHAM SHAPIRO

A economia mundial sofrerá ainda por anos os efeitos da crise financeira e, já no fim deste ano, o ritmo de crescimento poderá voltar a perder força, pondo em risco os resultados de 2011. As previsões estão num relatório do Banco Mundial, apresentado em janeiro passado.

Em 2010, a economia mundial deve crescer 2,7%, após os 2,2% de retração estimados para 2009.


"Uma grande incerteza encobre as projeções sobre o segundo semestre de 2010 em diante", aponta o relatório. Embora a fase mais aguda da crise tenha passado, um quadro de crônica fragilidade permanece, diz o banco, e o desempenho das economias daqui para frente dependerá em grande parte do momento em que os governos começarem a cancelar seus programas de estímulo e políticas de ajustes monetários.

O banco alerta que, se os governos não calibrarem bem o fim dos pacotes, o resultado poderá ser a volta da recessão em 2011.

As empresas que se antecipam às visões e reações do mercado já estão tomando medidas estratégicas a fim de não sofrerem as variabilidades impostas pela economia mundial. Muitas das ações adotadas são:

1. Redução de custos em todas as frentes: busca intensa e ininterrupta por suprimentos e matérias-primas a custos mais baixos; aumento da eficiência dos processos produtivos; qualidade de produtos de modo a reduzir ao mínimo - senão a zero - os índices de retrabalho e assistências de pós-venda; ações de marketing mais efetivas, pontuais e objetivas - como a abordagem direta de clientes ao invés de ações pulverizadas.

2. Aumento das vendas atuais via repasse de uma parte da redução de custos aos preços especialmente em negócios de maior escala. A agressividade adotada por muitas empresas visa, de agora em diante, o aumento de seu market share no segmento e, assim, maior visibilidade no mercado.

3. Otimização do quadro de funcionários: reduzindo todos os postos possíveis, otimizando áreas com tendências ao inchaço devido ao aumento de produção e buscando novos talentos para serem treinados e    prontos  para ações de guerrilhas quando chegarem as novas dificuldades.

4. Aperfeiçoamento dos canais de marketing: melhoria da interlocução com representantes, distribuidores e vendedores externos em busca da obtenção de maior qualidade nas vendas, no atendimento e nos relacionamentos com clientes.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

A DESCOBERTA DAS NOVAS MÍDIAS

As grandes corporações já entraram no mundo das Novas Mídias. Mas é a entrada das médias e pequenas que dará o impulso e o espaço que estas potentes ferramentas de marketing representam para o mundo dos negócios.

ABRAHAM SHAPIRO

Novas mídias aliadas às redes sociais estão fazendo  sucesso na comunicação. Revolucionam o modo de as pessoas se relacionarem com amigos, a forma como compram e lidam com informações. Facebook, Twitter, MSN, Youtube, Orkut, Blog, Podcast e outros tantos meios, já são comuns no dia a dia de um imenso número de gente que tenha um computador com conexão à Internet. E não é só. "Feeds de Notícias em tempo real" disponibilizam conteúdo livre de uma maneira como jamais se viu em todos os tempos.

A informação está efetiva e definitivamente descentralizada. Isto equivale a dizer que as notícias deixaram de ser emitidas apenas por jornais impressos, canais de televisão ou emissoras de rádio. Fazer-se conhecido hoje é algo poderosamente mais fácil do que jamais foi.

Novas mídias oferecem antes de tudo o benefício da interação instantânea entre pessoas conectadas. Este fator é espetacularmente diferencial. Chega a tal ponto que elas acabam perdidas e às vezes confusas frente ao oceano de possibilidades, usando-as de modo vulgar ou até inútil. Domingo passado, um simples fato, no Facebook, uma pessoa comunicou aos amigos a notícia de que estava na piscina, tomando cerveja e comendo camarão. Como ela fez isso? Direto de seu fone celular. Alguns dos amigos comentaram positivamente o privilégio noticiado – exceto eu que, além de não consumir camarão por motivos religiosos, encaro o alimento como de alto risco a 500 km da praia mais próxima.

Cada ferramenta da nova mídia disponibiliza meios variados de inserção de comentários, diálogos e análises em tempo real. No momento em que as pessoas as acessam, podem anexar instantaneamente os seus pontos de vista e, assim, influenciar os que tiverem conhecimento posterior. É um processo somatório de conteúdo diversificado.

Muitas empresas já descobriram estes recursos e sabem que são um potente tesouro inexplorado. Estão paulatinamente dividindo as ações de marketing entre as mídias tradicionais e as novas. Começam assim a surgir prestações de serviços especializadas na área. São os chamados Gerenciadores de Novas Mídias. Uma querida amiga está oferecendo interessantes propostas de assessoria no segmento que desponta. Você poderá conhecê-las acessando a homepage cujo endereço eletrônico é: http://www.gabrielacanale.com/

Nunca foi tão fácil fazer-se conhecido a custos relativamente tão baixos. Utilizando-se dos conhecimentos dos experts, você pode projetar sua empresa e negócios de um modo muito mais moderno e personalizado, simples e com uma grau de instantaneidade aterrador.

Entre nessa o quanto antes.
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

4 de fev. de 2010

CONCEITOS SÃO FUNDAMENTAIS

Sem um bom dicionário, sem o significado das palavras e seu sentido nas frases, é impossível compreender um texto. O "básico" é  o alicerce de tudo. Desprezá-lo pode ser fatal para o verdadeiro desenvolvimento pessoal e profissional.


ABRAHAM SHAPIRO

Estou lendo um livro de marketing, de autoria de Theodore Levitt. Ele diz algo muito prático logo no prefácio: “Produto é algo que as pessoas compram. Se não o compram, não é produto, é peça de museu. Uma empresa não é uma empresa se não consegue funcionar. E não pode funcionar se não atrai nem mantém um número suficiente de clientes que pagam o que devem – não importa o quão eficientemente esteja operando”. Observe a praticidade deste conceito.

O que ele propõe, em outras palavras, é que marketing consiste em conquistar e manter clientes, ou seja: são todas aquelas coisas grandiosas que provocam euforia em relação a produtos e serviços e que levam as pessoas a finalmente fazerem negócios com você.

Phillip Kotler coloca o marketing como sendo "tudo o que pode ser feito para facilitar o processo da venda, de tal forma que, se o marketing for perfeito, o esforço para que a venda ocorra será próximo de zero, senão zero".

Eu gosto muito de conceitos. Tenho por eles especial atração, pois, entendo que os conceitos esclarecem, permitem-nos ver desde a perspectiva do  surgimento, da criação, da célula-mãe do que quer que ele defina.

Marketing é um dos  termos menos entendidos e mais usados nas conversas de negócios. A torto e a direito as pessoas falam dele  e muitas delas jamais investiram alguns minutos que fossem a pesquisar o seu real significado.

Quase todo mundo carece de conceitos. Tenho dito sempre, e insisto. Muitos se acostumam a pensar  que entendem, usam as palavras, multiplicam suas falas baseados nessa premissa até se convencerem de que sabem. Mas quando questionadas,  embaraçam-se, e logo atestam  ignorância.

Vamos para a prática? Acostume-se a ler "fundamentos". Faça leituras básicas. Busque a origem dos pontos com que você mais convive em seu trabalho e na vida. Leia livros simplificados e você verá que seus pensamentos ficarão mais claros e fluentes. Habitue-se a fazer perguntas a respeito do que você sabe. Apegue-se ao caráter questionador e autoanalítico, afinal, como diz o antigo ditado Ídiche, "quem questiona, nunca erra".
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

3 de fev. de 2010

O ATENDIMENTO PERFEITO É HUMILDE

Sem chance: ou você entende o desejo do cliente e lhe dá ATENDIMENTO de verdade, ou suas possibilidades de manter-se no mercado restringem-se  a nada.


ABRAHAM SHAPIRO

Perguntei à gerente de vendas de uma concessionária de veículos como ela encara as eventuais reclamações de clientes. Sua resposta: “Se o cliente reclamou, é porque pretende continuar comprando de nós e usando nossos serviços. Eu resolvo o problema, pergunto o que ele achou da solução e depois eu agradeço. Se ele não reclamasse, ficaria insatisfeito. Acabaria procurando outro fornecedor, e ainda falaria mal de nós. Por isso, eu digo obrigado por ter reclamado”.

Louvores a quem tem esta consciência. Só pessoas muito inteligentes conseguem pô-la em prática. É que exige humildade, sabedoria e compreensão a respeito do significado da palavra "atendimento".

Esta gerente é o oposto exato do proprietário de um restaurantezinho ordinário - um dos mais importantes da cidade - para quem, certa vez, eu mesmo reclamei de um molho que estava com sabor suspeito fora do padrão, e ele reagiu como se aquilo fosse impossível. É certo que meu não muito experimentado paladar para molhos italianos pode falhar. Mas aquele molho realmente estava ruim.

É uma arrogância desmedida pretender que tudo na empresa seja perfeito. Pessoas são prepotentes e pode parecer que nada lhes acontece. Mas em empresas esta falha não permanece impune por longo tempo. A experiência que passei ali, vai se repetir com outras pessoas. Eu conhecia a razão, inclusive. O cozinheiro sistematicamente comete erros propositais. É uma revolta contra o patrão que grita com os funcionários na frente até de clientes. Qualquer criança entende como uma atitude dessas prejudica o bom andamento da empresa. Exceto este empresário.

A lição daquela gerente de concessionária é bonita e prática. Confirma o crescimento de sua empresa mês a mês.

Quanto ao dono do restaurante, se você o identificou através da minha descrição - e é facílimo descobrir, pois, é um típico boçal -, por favor, não lhe diga nada. É que você corre o risco de ser chamado de tosco e tornar-se objeto do ódio  com que lhe dirá que tudo o que se faz em seu estabelecimento é perfeito. Para um bronco deste naipe, o defeito está em quem reclama.

Apenas aguarde. Você verá de duas possibilidades, uma se concretizar: ou ele muda o comportamento e se torna mais humilde, ou cerra as portas desta “empresinha de nada” que, por presunção de ser o Império Romano, também por isso haverá de ruir!
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

2 de fev. de 2010

O TREINAMENTO A.N.T.A. - DESGRAÇA DE MUITAS EMPRESAS

ABRAHAM SHAPIRO

A empresa tinha um profissional no RH voltado para levantar as necessidades de treinamento dos funcionários. Ele devia prover não só os treinamentos técnicos, como também os comportamentais – para ajudar as pessoas a adquirirem ou aperfeiçoar suas atitudes e comportamentos de acordo com os objetivos da organização.

Acontece que todo mundo já estava cansado dos treinamentos de moldar massinhas coloridas ou outras dinâmicas que só levavam as pessoas a se sentirem "débeis mentais". A desculpa era sempre a mesma: “melhorar o clima organizacional ou o autoconhecimento”.

Liderança, então, era outro cenário engraçado - ou porque não patético? Só apareciam figuras bizarras e toscas para dar os treinamentos! Consultores que talvez entendessem mais de "sociologia dos anjos" ou "psicologia interplanetária" do que dos assuntos de que as pessoas precisavam para melhorar seu desempenho.

Diante de cenários tão frequentes nas empresas, há uma pergunta que precisa ser feita. Qual é a eficácia destas "ações excrementosas" que levam o nome de treinamento, mas que invariavelmente deixam sempre no público-alvo  um gosto amargo de retorno compulsório ao jardim de infância? O objetivo será mesmo desenvolver pessoas? E como ficam aqueles RH´s que trazem para dentro da empresa seus colegas e amigos financeiramente quebrados  para darem treinamentos eventuais, sem qualquer sentido para a organização? Atividades que levam os participantes do "nada" a "lugar nenhum". Orçamentos importantes despendidos com verdadeiras bobagens sem corpo, nem alma. Estes RH´s acabam o ano com a maior parte de suas propostas de treinamento enquadradas na categoria A.N.T.A. , acrônimo de Amontoado Nulo de Técnicas Avulsas. Uma verdadeira palhaçada.

O fato incontestável é um só. Ou o pessoal do RH se dedica mais e melhor às reais necessidades de desenvolvimento dos funcionários, ou devem se ater somente a cuidar da folha de pagamento e questões trabalhistas. Não há outra saída.

RH´s deste país, RH´s deste estado e desta cidade, ouçam bem o meu conselho. É hora de conhecer mais sobre estratégia. É hora de aprender definitivamente a falar a linguagem dos negócios de sua empresa. Cortem relações com qualquer um que ofereça serviços vagos ou inúteis - que não atendam diretamente aos interesses do business de sua organização.

É hora do RH estratégico. É disso que todos precisam! Chega de blá-blá-blá!!!
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473

1 de fev. de 2010

UM CONVITE ESPECIAL

Prezados leitores,

Se vocês ainda não sabem, as matérias do blog Profissão Atitude são também veiculadas através de um boletim diário nas rádios CBN Londrina e CBN Maringá.

As opções são de audição na programação diária das emissoras ou através de suas webpages.

Gostaria de contar com a sua gentileza de escolherem um dos links abaixo - ou os dois - e, após acessá-los e ouvir o Podcast que ali encontrarão, darem-me um feedback do que acharam.

CBN MARINGÁ: http://tinyurl.com/ylccxpa

CBN LONDRINA: http://tinyurl.com/yfzrows

Um abraço. Muito obrigado.

Abraham Shapiro

AS DIFICULDADES DE UMA PROMOÇÃO

Um dos grandes obstáculos da "vida nova" da promoção de cargo nas empresas é a falta de competência do funcionário na atual situação. Uma das possibilidades é o baixo desempenho, o que ao longo do tempo pode  representar uma frustração. 

ABRAHAM SHAPIRO

Nas empresas onde há uma hierarquia, os funcionários começam a trabalhar nas posições mais inferiores. Certo. Quando demonstram bom desempenho, são então promovidos para níveis mais elevados do organograma. Muitos funcionários nutrem essa expectativa desde o instante em que ingressam na organização. Até aí, todos sabem.

Acontece que uma promoção sempre resulta em consequências muito sérias. Observe. A mais complicada de todas é aquela que um sujeito chamado Lawrence Peter enunciou através do famoso PRINCÍPIO DA INCOMPETÊNCIA DE PETER. Trata-se de que, na nova posição, o funcionário recem promovido é um grande incompetente, pois, geralmente tudo é novidade para ele.

É claro, pois, de início, ele não será capaz de desenvolver tarefas com a mesma eficiência e eficácia de antes, na condição anterior, na qual ele era "o máximo". E já que não existe "despromoção", ele fica sem alternativa. Este período de adaptação e aprendizagem implica em relativo prejuízo para a empresa, vez que o funcionário permanece na nova posição até se ajustar e agregar conhecimento à prática. É exatamente a isto que Peter denomina de "nível de incompetência" - grau a partir do qual as pessoas não têm competência para o posto que ocupam.

Quem já passou por esta experiência sabe que Peter estava certo. Portanto, são muitas as situações em que uma promoção de cargo acaba resultando na perda de um grande talento, porque é uma das possibilidades. O fulano não consegue dar o melhor de si na nova posição e, com isso, literalmente afunda. Alguém que hoje esteja se saindo bem numa função não oferece garantia alguma de que terá o mesmo sucesso numa nova posição amanhã.

Peter foi bastante questionado em seu tempo. Muita gente disse que ele era um extremista radical, pois nem toda organização é tão meritocrática. Mas uma coisa é possível saber. Eu tenho certeza de que os maiores adversários e críticos de suas idéias foram, sem dúvida alguma, supervisores, gerentes e diretores de carreira. Por que será, hein?
______________________

Abraham Shapiro é consultor e coach de líderes. Sua filosofia de trabalho, em uma só palavra, é: simplicidade. Contatos: shapiro@shapiro.com.br ou (43) 8814 1473